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Trajetória e Arte + O Jardim das Esculturas
Iniciamos o calendário de exposições de 2020 com uma seleção de obras do Acervo da Galeria Duque destacando o processo de criação do artista. A vivência do artista está diretamente ligada ao seu processo criativo, onde se estabelece o diálogo entre os materiais estéticos e as experiências pessoais, que resulta na ressonância do mundo, sua história e o objeto a ser construído, independente da linguagem a ser utilizada como forma de expressão.
Curadoria Daysi Viola
- AlfredoVolpi, Nu III, 1940, Desenho a carvão, 62 x 43 cm
- A.Volpi, Bandeiras, Têmpera s/tela, 33 x 24 cm
- Alfredo Volpi, Homem e criança, Óleo s/ Madeira, 35 x 27cm
- Alfredo Volpi, Bandeira/mastro, Guache s/ cartão, 26cm x 32cm
- Juarez Machado, Rio, o.s.t., 1984
- Juarez Machado, S/título, óleo s/cartão, 100x64cm
- Juarez Machado,Figura, 1970. Nanquim s/ papel, 40x29cm
- Juarez Machado, Figura feminina/ Paris 1988, Acrílico s/papel, 45,5 x 62cm
- Aldo Bonadei, Flor 1973, Nanquim s/papel, 11×7,5 cm
- Aldo Bonadei, Paisagem – 1944, Óleo s/ tela, 23 x 33 cm
- Aldo Bonadei, Figura Humana, Desenho Nanquim s/ Papel, 42 x 30 cm
- Aldo Bonadei, Bule de flores 1965, Óleo s/tela, 42 x 34 cm
- Sonia Ebling, Casal, Bronze patinado, 35 x 17 cm
- Carybé, Amazonas, Bronze patinado, 38 x 38 cm
- Xico Stockinger, Guerreiro e Cavalo, escultura em bronze, 60 x 35 cm
- Vasco Prado, Mulher Sentada, bronze, 30 x 27 cm
Mulheres no Plural – Curadoria Ana Zavadil De 30/11/2019 a 10/03/2020
- AMO – Aglaé Machado de Oliveira s/Título da Série As Árvores Brasileiras da Minha Imaginação, Madeira, sarrafo, cerâmica e tinta acrílica, 2017 80 x 30 cm (cada)
- Bia Dorfman, Aquarela, 24 x 32 cm, Porto Alegre, 2019
- Celma Paese, Nebulosa 25, Ast, 150 x 200 cm, 2019
- Claudia Sperb, Labirintos, Xilogravura, 100 x 40 cm, 2019
- Crisssalgado, A/F – Exercício 2, Encáustica, verniz, acrílica, 80 x 90 cm, 2019
- Cristina Luviza Battiston, Divagar sobre linhas de luz I, ast e folhas de ouro, 100 x 70 cm, 2017
- Dani remião, S/título da Série Paris-Poa, Pigmento mineral s/papel fotográfico, 50x50x20 cm 2017/2018
- Graça Craidy, Frida Tropical, Aquarela, 73 x 53 cm, 2019
- Isa Dóris Teixeira de Macedo, Tecelagem c/ feltro, 130 x 50 cm, 2019
- Ivana Werner, Eu’s, fotografia, 54 x 110 cm, 2019
- Leonice Araldi, Movimento Vertical I, acrílica s/tela e MDF, 70 x 40 cm, 2013
- Lorena Steiner, s/Título, Fio de juta, cola e pó de pedra s/arame galvanizado, 141 x 41 cm (cada) 2019
- Manoela Cavalinho, A cama do quarto rosa, ast, 155 x 109 cm, 2019
- Marina Ramos, Cadeira de balanço, Cerâmica, rendas e arame, 40x 10×30 cm, 2019
- Iara Tonidandel, Mulheres Massai, Tanzânia, Fotografia, 32x47x5 cm. 2015
- Sandra Kravetz, S/título, Cerâmica, 27x66x26 cm, 2019
- Susan Mendes, Pudor, Acrílica s/papelão corrugado, 135 x 45 cm, 2016
- Umbelina barreto, Mapas Políticos – Cruzamentos temporais – De procissão e precessão, Desenho téc.mista s/papel, 2018
- Bia Donelli, Madona, Fotografia, 40 x 60 cm, 2019
- Ana Mähler, Tempo, da série Reflexões, Ast, 124 x 97 cm, 2019
A exposição Mulheres no Plural acontece na Galeria Duque Espaço Cultural com 47 artistas mulheres e reivindica o direito das mulheres de serem reconhecidas e legitimadas e ainda ter a possibilidade de inserção no mercado de arte. Pintura, escultura, objetos tridimensionais, cerâmica, desenho, gravura e fotografia apresentam a atualidade da produção feminina nas artes do RS.
Conexões Culturais – Acervo da Galeria 2019 – De 30/11/2019 a 27/02/2020
- Antonio bandeira, Abstrato, ost, 1960, 92,5 x 62,5 cm
- Burle Marx, Vaso de Flores, 1949, o.s.m. 40 x 35 cm
- Antonio Gomide, o.s.t., 41 x 33,5 cm
- Victor Vasarely, Arte GeométricaTéc.Mista gravado s/tecido colado em acrílico88 x 94 cm
- Anita Malfatti, Sem Título, óleo s/ eucatex, 20 x 25 cm
- Walter Lewy, 1989, óleo s/tela, 75x85cm
- Heitor dos Prazeres, 3 Sambistas, o.s.eucatex, 12/03/61, 31 x 60 cm
O mês de novembro é sempre importante para nós, da Galeria Duque, é mês de aniversário.
Há 7 anos iniciamos o nosso trabalho neste espaço que surgiu a partir do desejo de compartilhar com o público da cidade e seus visitantes a convivência com as obras de artistas importantes que fazem parte do seu acervo.
Obras de arte trazem em si elaborações simbólicas e experiências sensíveis, valores de beleza, transcendência e complexidade capazes de abrir um canal de comunicação entre pessoas formando assim uma identidade fruto da sensibilidade do indivíduo e do coletivo resultando no que entendemos como cultura, espaço de construção de pensamento.
Quando pensamos este espaço, decidimos que, muito além de uma Galeria para mostrar o seu acervo, que em função da sua qualidade, por si só já justificaria a sua existência, abriríamos espaço também para exposições de artistas convidados. Assim fazemos com exposições individuais e coletivas.
No balanço deste 2019, além da programação na Galeria, estabelecemos ainda, parcerias com instituições culturais e outros espaços de exposição como as mostras de decoração e arquitetura, em Porto Alegre e outras cidades do interior do estado, por onde recortes do nosso acervo foram mostrados. Encerramos o ano de trabalho com a certeza de estar cumprindo com êxito a nossa função como espaço difusor de cultura.
Para encerrar nossa programação anual, mostraremos obras dos artistas que fizeram parte deste ‘passeio’ pelos espaços culturais do Rio Grande do Sul, e como exposição convidada, ‘Mulheres no Plural’, com a curadoria da Ana Zavadil e a participação de 47 artistas.
É tempo de agradecimentos felizes, a todos que estiveram conosco nesta jornada: artistas, agentes parceiros e suas instituições, e ao público que frequentou nossas exposições, aqui na Galeria, ou nos outros espaços por onde nosso acervo circulou.
DaisyViola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre Xico Stockinger PMPA
Curadora da Galeria Espaço Cultural Duque
Tece Conto, Conto tece – Ilustrações de Patrícia Langlois
Patrícia Langlois é artista plástica com formação pelo Instituto de Artes da UFRGS. Iniciou sua carreira literária em 2009 como ilustradora e em seguida descobriu novas possibilidades na escrita, criando histórias para a infância com imagens e palavras. Com sua arte ilustrou textos de Paulo Bocca, Leila Pereira, Léia Cassol, Cláudia de Villar, Dirce Camargo Longo, Álvaro Braga , Marion Cruz , Viviane De Gil, Elis Simon, Dilan Camargo entre outros. Entre suas obras como escritora destacamos os livros “ Tudo que Couber no Coração” Editora Cuore, que foi finalista do Prêmio AGES Livro do Ano 2014, “ Toc! Toc! -Quem é?” Editora Cuore e “O Misterioso Caso do Parque da Redenção” Coleção Livros Único Kombina. Seu trabalho mais recente foram as ilustrações do livro “A Cidade dos Ventos” de Dilan Camargo Ed. Vivilendo lançado em abril de 2018.
Patrícia Langlois é membro da Academia Literária Feminina ocupante da cadeira 20, da Associação Gaúcha de Escritores, membro do Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura. Foi Patrona de Feiras de livros de diversas escolas. É Servidora e atualmente dirige instituição Pública Cultural na área do Livro, Leitura e Literatura
Desenhos com Luz – 25 Fotógrafos Gaúchos
- Manoel Petry – Surf
- Andrea de Barros – S/Título
- Gutemberg Ostemberg – Devaneio IV
- Flavio Wild – S/Título
- Anibal Elias Carneiro – Minimalismo em Jericoacoara
- Alexandre Eckert – Cores de Stein
- Jussara Moreira – Entre Fadas e anjos
- Laércio de Menezes – Eternity #1
- Fábio Petry – Para o dia nascer feliz
- Marcelo Filimberti – Farol
- Fernanda Carvalho Garcia – Gota de Cristal
- Fernando Castro – Da janela Lateral
- Leandro Facchini – Geo universe
- Clara Koury – Janela
- Helena Stainer – Noturno
- Paulo Mello – Praia da Foz, Portugal
- Ivana Werner – Recanto Poético
- Iara Tonidandel – Saudade
- Leonardo Kerkhoven – Série Abandono
- Wanderlei Oliveira – Simbiose da Luz
- Silvia Dornelles – Suspensa
- Rogério Soares – Periferia
‘Desenhos com Luz’ apresenta obras de 25 profissionais: Alexandre Eckert, Andréa de Barros, Aníbal Elias Carneiro, Clara Koury, Douglas Fischer, Fábio Petry, Fernanda Carvalho Garcia, Fernando Castro, Flávio Wild, Gutemberg Ostemberg, Helena Stainer, Iara Tonidandel, Ivana Werner, Jussara Moreira, Laércio de Menezes, Leandro Facchini, Leonardo Kerkhoven, Manoel Petry, Marcelo Filimberti, Marcelo Leal, Paulo Mello, Rogério Soares, Sílvia Dornelles, Wanderlei Oliveira e William K. Clavijo.
Em ‘Desenho com Luz’, a arte da fotografia celebra suas diversas possibilidades, num amplo diálogo, pulsante e harmônico. Nesta mostra, a partir de criteriosa seleção de obras, o arquiteto, artista visual e curador Fábio André Rheinheimer propõe “aproximar produções distintas e, deste modo, direcionar novas construções poéticas”, explica. “As obras selecionadas têm por função orientar, tal qual guias que, por entre veredas, sinalizam outros percursos possíveis e, assim, encaminham o espectador às narrativas até então inacessíveis”.
“Nesta mostra, busquei relacionar outras possibilidades da fotografia, a seleção das obras foi essencialmente inclusiva, porém o ponto de partida é sempre o universo poético dos profissionais convidados, explica Rheinheimer. “Quando solicitado, sugiro aos artistas que, muito embora superar a si mesmo exija coragem e persistência, é fundamental que o profissional almeje atuar fora da “zona de conforto”, sob pena de inviabilizar outras possibilidades do fazer artístico, que exigem tal disposição. Portanto, neste exercício inerente ao ofício, correr riscos se faz imprescindível”.
Em ‘Desenhos com Luz’ o espectador é convidado a interagir com as narrativas desta construção plural, constituída por registros que se mantêm cristalizados a despeito da atividade contínua e implacável do tempo transcorrido. Eis o ofício do fotógrafo: o exercício do olhar a organizar inventários de ideias, de pessoas, de vivências, novas possibilidades de apreender sob a ótica da poesia, sem jamais se pretender absoluto”, resume Rheinheimer.
A Poética do Espaço – Eliane Santos Rocha
A Poética do Espaço
Eliane Santos Rocha
A consagrada gravurista gaúcha apresenta suas minigravuras em metal. A fluidez das formas e a leveza da composição compõem delicadas gravuras cheias de luz e sombra.
Cor, ou não?
- Alberto da Veiga Guignard, Vaso de Flores, Óleo sobre madeira, 49 x 41cm
- Iberê Camargo, Erótica 6, Litografia, 20 x 18 cm, 1988
- Siron Franco,Acrílica s-tela, Figuras, 1971, 73 x 49 cm
- Antonio Bandeira, Abstrato, O.S.T. 64, Óleo s/tela, 90 X 132 cm
- Roberto Burle Marx, Composição em azul, ast, 1990, 60 x 160 cm
- Maria Tomaselli, Sete Figuras, Acrilica s/tela, 110×130 cm
- Lygia Pape, Mandarin, 1980, Litografia, 40 x 32 cm
- VascoPrado, Artista e modelo, Desenho grafite com acrilica, 46×31
- Emiliano Di Cavalcanti- Boemia Parisiense, Nanquim sobre papel, 30x23cm
Nesta exposição optamos por mostrar o que temos de melhor e mais importante: obras do acervo da galeria, que é composto por artistas que construíram a historia da arte no Brasil no séc. XX e contemporâneos, o que nos permite recortá-lo a partir de diversos pontos de vista. Neste caso, resolvi ‘brincar’ com a possibilidade de expressão com a cor ou a falta dela.
A magia, a luz e a energia que a cor contém são capazes de nos transportar para dentro da imagem representada, seja ela figurativa, como no caso das paisagens, ou abstratas, onde a explosão do gesto provoca a dança do olhar pela superfície colorida.
Quando retiramos a cor de cena, abrimos caminho para as linhas que, em muitas possibilidades de espessuras e trajetórias de um ponto a outro compõem um universo quase infinito de formas, assuntos, texturas e conteúdos, que nos permitem usufruir das linguagens fundamentais do fazer artístico: o desenho, que por muito tempo foi a base de tudo (ou quase tudo) e da gravura, que abriu caminho para a multiplicação de uma mesma imagem, o que multiplica também a capacidade de circulação da obra facilitando o alcance e a comunicação com o espectador.
Nossa artista convidada desta vez é Eliane Santos Rocha, que explora ao máximo a potencialidade da gravura, com dedicação e pesquisa, numa longa trajetória, tendo seu trabalho reconhecido nas instancias legitimadoras, participando de exposições em diversos lugares do mundo, para onde leva a sua arte.
Assim, aqui, nossa intenção é mostrar que o que de fato importa é o conteúdo das obras e a capacidade de cada artista expressar seu universo através de seu trabalho, independente da linguagem escolhida.
Daisy Viola
Elipses Abstratos
Gustavo Giacoboni
Trabalho forte entre elipses e cenas abstratas de cores e linhas, hora distorcidas, hora transpassando umas o espaço de outras.
As cores colocadas através de gestos e ritmos que vão dos suaves aos vigorosos. Causam um bom impacto ao espectador de calma e suavidade. Gustavo é um artista que ainda nos apresentará belas surpresas.
Lembranças
Mário Olindo Pozzobon
‘Lembranças’ expõem pinturas de paisagens de um italiano que veio ao Brasil após a guerra. É uma exposição cheia de afeto, é a memória de lugares de origem do artista, traz com ela uma luz de saudade e homenagem.
“Danúbio, Arte e Amigos artistas”, curadoria de Daisy Viola
“Danúbio, Arte e Amigos artistas”, curadoria de Daisy Viola
Homenagem ao artista, mestre gravurista e pintor falecido em abril deste ano. Reunindo obras do acervo e da família esta exposição apresenta ainda obras de artistas que conviveram com o mestre no Atelier Livre Xico Stockinger, no Centro Municipal de Cultura onde Danúbio Gonçalves foi professor durante 15 anos, formando gerações de artistas. Artistas convidados: Miriam Tolpolar, Wilson Cavalcanti, Paulinho Chimendes, Marta Loguercio, Mabel Fontana, Ondina Pozzoco e Glaé Macalós.
Danúbio Gonçalves é um dos nomes mais importantes da história das artes visuais no estado. Estudou pintura com Portinari e Iberê Camargo. Ao lado de Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti e Carlos Scliar formou na década de 1950 o Clube de Gravura, o chamado grupo de Bagé, núcleo fundamental para a afirmação e divulgação das artes gráficas no RS e no país.
Neurosia e outros passatempos
Neurosia e outros passatempos – Fernando da Luz
Trata-se de uma mostra de diferentes fases de Fernando da Luz, desde 2005 até 2019.
As pinturas e desenhos são autorretratos já presentes em fases anteriores e que, nas obras atuais, constituem uma releitura inspiradora do título do filme “Neurosia: 50 anos de perversidade” (Neurosia: 50 Jahre Pervers), de 1995, que narra as memórias sentimentais do diretor alemão Rosa Von Praunheim. Os bonecos, que procuram retratar a paisagem do tempo, são fruto da série kronos in process, de 2016, e da série Extinção de 2018. Os novos bonecos desta mostra representam o transformismo ou o crossdressing, termo que se refere ao ato de alguém se vestir com roupas ou usar objetos associados ao sexo oposto por qualquer uma de muitas razões.
Neurosia é uma exposição sobre as cabeças, vestidos, costuras, intimidades, perversões, vícios e outros passatempos.
Croquis Urbanos
Canhotorium – 10 ANOS
Fragmentos Cromáticos
Em Fragmentos Cromáticos, o artista Marcelo Pferscher mostra pela primeira vez ao público os trabalhos de sua nova fase, iniciada em 2018. Segundo ele, agora as suas obras passam por uma desconstrução projetual, cromática e estrutural. Por meio de um processo longo, o trabalho é construído e desconstruído inúmeras vezes nos campos do desenho, da escultura e da pintura até chegar ao resultado desejado.
Com curadoria de Daniela Giovana Corso, a exposição apresenta 18 pinturas e esculturas que mostram uma evolução sequencial clara em relação ao trabalho que o artista vinha desenvolvendo anteriormente. Em um primeiro momento, o que mais chama a atenção é a desconstrução cromática das camadas que formam suas obras, mas logo se percebe, nas pinturas, que esta desconstrução vai além e que o artista se utiliza das esculturas para criar suas obras pictóricas. Nestas, agora, as camadas são vistas claramente desmembradas, como se fossem fragmentos de um todo coerente, então desconstruído. Percebe-se também, que o processo de estudo cromático é extenso e meticuloso não só no âmbito da cor, mas também na sua distribuição espacial sobre a tela. No espaço expositivo, a distribuição das obras e suas cores criam por si só uma obra maior, com um fluxo contínuo e impactante.
Descoladas
- Viajando, colagem s/ tela, 50 x 70 cm
- Música, colagem s/ tela, 50 x 50 cm
- Violinista, colagem s/ tela, 50 x 60 cm
Descoladas
Descoladas são as mulheres de Márcia Baroni; São únicas, apaixonantes, divertidas e sedutoras.
Marcia encontrou na colagem seu dado de expressividade, uma busca por comunicar, conjugar instantes e percepção de vida, na perspectiva da singularidade feminina.
Dominando o desenho, a composição a luz, se utilizando de papéis coloridos como elementos pictóricos, suas montagens poderão nos tocar, significar e emocionar.
Marcia Baroni é psicóloga e filósofa clínica. Estudou desenho e pintura e só mais tarde descobriu esta técnica, que domina com maestria.
Alexandre Böer – curador
Figura
- Anita Malfatti, Sem Título, óleo s/ eucatex, 20 x 25 cm
- João Fahrion, Figuras Femininas, óleo s/ tela, 80 x 64 cm
- Gelson Radaeli, Homem Spectro, Acrílica s/ tela, 98 x 98 cm
- Emiliano Di Cavalcanti, Mulher, óleo s/ tela, 74 x 59 cm
- Carlos Araújo, Face – 1983, óleo s/ madeira, 78 x 55 cm
- Alexandre Rapoport, Homem com Banjo – 1998, desenho guache, 29 x 20 cm
- Roberto Burle Marx
- Carybé
- Frank Stella
- Ivald Granato
- Alfredo Volpi
- Iberê Camargo, Concha, gravura em metal PA, 35 x 55 cm
Figura
Pontos, linhas e cores são os elementos importantes na estrutura das produções artísticas visuais e resultam em formas, configurações e figurações em qualquer representação visual, esculpida, pintada ou gravada. Criam–se assim imagem, ilustração e figuração.
Na História da Arte Ocidental, desde a pré-história até os nossos dias, a representação da Figura Humana tem sido um dos temas centrais das Artes Visuais. A vontade e, ao mesmo tempo, a necessidade do homem de se representar e de guardar memória de si mesmo fez com que ele deixasse de se remeter apenas para a esfera das formas, ultrapassando seus limites e ampliando até a sua visão do mundo que o rodeava e da sua representação, entendida como um processo de reflexão sobre a origem e a evolução da própria humanidade, “documentando” o processo histórico.
Assim como a história da escrita passa pela história da imagem e vice-versa, a compreensão e a utilização da escrita e de imagens se entrelaçam, embora não cheguem a se confundir. Imaginamos palavras e palavreamos imagens. A representação simbólica de algo, a imagem que remete a alguma coisa e o símbolo são resultantes da expressividade que compõem a arte de seu momento histórico.
Aqui, a partir das obras de Marcelo Pferscher e Marcia Baroni, nossos artistas convidados que, cada um a seu modo e com técnicas artísticas distintas, representam em seus trabalhos figuras humanas, proponho um recorte do acervo da galeria que acompanha suas propostas, com obras de artistas que também representam seres e lugares que fazem ou fizeram parte de seus universos.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre Xico Stockinger da PMPA
Curadora desta exposição
Flâmeos
Coletivo Tramando Arte
Com FLÂMEOS, o Coletivo Tramando Arte propõe uma reflexão sobre o feminino constituído a partir de laços afetivos e sociais. A proposta também busca convocar o público a redimensionar o lugar das práticas têxteis na cultura. Ao apresentar tricôs e crochês, FLÂMEOS intenta chamar atenção para as possibilidades poéticas, expressivas e conceituais presentes em técnicas que foram historicamente segregadas ao espaço doméstico. A cor vermelha, as técnicas têxteis e as dimensões das peças garantem a unidade formal que faz de FLÂMEOS uma proposta que transita entre os conceitos de mostra e de instalação. Esse hibridismo conceitual delineia o propósito de expandir o olhar do público sobre as perspectivas do fazer têxtil.
Sou eu
Lília Sentinger Manfroi
Há muitos modos de se começar. Às vezes, sinto-me numa maratona de grandes figuras e me vejo correndo fora da pista, na calçada, mas continuo correndo.
E que faço ao calcografar no metal ou mesmo quando esculpo a pedra? Respondo: eu me revelo, me descubro, me desnudo e sem medo expresso o que me vem do inconsciente no momento que inicio a riscar a placa de cobre com o buril. Às vezes, minha imaginação começa a trabalhar quando inicio a preparação da placa ao lixar. Nunca sei o que vou desenhar até ver alguma pista na própria matriz. Que pode ser uma mancha, um risco ou uma oxidação do metal.
Muitas vezes vejo cabeças e dali parto à procura do corpo e assim vou criando personas que interagem entre si.
Em base, posso dizer que trabalho com problemas e isto aguça minha curiosidade e meu prazer em riscar-riscar-riscar. Risco por risco, mancha por mancha surge a mensagem ou imagem.
Posso então afirmar que a arte para mim, Lília, é liberdade, comunicação, alegria, minha visão de mundo.
Fio Condutor
Fio Condutor
Tereza Albano
No trabalho apresentado por Tereza Albano aparecem entrelaçados os resultados de suas pesquisas dos últimos anos com a experimentação das possibilidades oferecidas por diversos materiais.
Especialmente os tecidos leves, pela sua maleabilidade e delicadeza, propiciam desenhar imagens abstratas que se assemelham a figuras de estruturas espaciais observadas na natureza ou representações de mapas de cidades com seus traçados mais ou menos regulares.
Igualmente especiais, os tecidos castigados pelo tempo de uso indicam possíveis caminhos para a criação de algo novo com grandes chances de nos surpreender.
Na sua potencialidade o papel machê entra como parceiro fundamental – comparecendo como parte do todo e propiciando complementar o resultado final a alcançar.
Exposição “Entrelaçamento”
Entrelaçamento
- Ivald Granato, s/título 1994, acrílico s/tela, 70x100cm
- Juarez Machado, S/título, óleo s/cartão, 100x64cm
- Mário Cravo, Casal na mesa 1987, óleo s/madeira, 130x110cm
- João Luiz Roth, Delírio de Bordo Releitura de carracci Bacante, óleo s/chapa, 60x80cm
- Nelson Jungbluth, Querência, acrílico s/eucatex, 100x130cm
- Carlos Araújo, Face, óleo s/madeira, 78x53cm
- Burle Marx, Paisagismo 1983, óleo s/tela, 110x150cm
Acertvo da Galeria
Arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos que foram evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade enquanto conhecimento a ser construído, linguagem a ser experimentada e fruída, expressão a ser externalizada e refletida.
Ela tem características únicas e imprescindíveis ao desenvolvimento do ser humano, um ser dotado de emoção e razão, de afetividade e cognição, de intuição, racionalidade e subjetividade. De totalidade.
As artes visuais têm a visão como o seu meio principal de apreciação. Assim, consideramos a pintura, desenho, gravura, fotografia, cinema e novas tecnologias, que hoje são capazes de tornar visíveis e presentes, imagens de sonho, passado e/ou futuro.
Neste momento contemporâneo, onde o limite entre as linguagens artísticas está sendo diluído, propomos uma exposição que reforça a possibilidade de convivência e comunicação entre elas. Traremos a tradição da gravura gaúcha e a arte de mulheres-artistas com trabalhos de fios e fibras que conversarão com pinturas, desenhos, esculturas e gravuras de mestres que compõem o nosso acervo. A mostra promove a interdisciplinaridade, respeita as especificidades de cada obra, e constrói uma renda, como um tecido transparente de malha aberta, fina e delicada, que forma desenhos variados com entrelaçamentos de fios, linhas, pinceladas e até mesmo ideias. As rendas compõem-se de dois elementos: o desenho, ou motivo, e o fundo que mantém o desenho unido. No nosso caso, o fundo é a Galeria com seu espaço expositivo, e o motivo a arte através dos artistas e suas obras.
Daisy Viola – Curadora desta exposição
Exposição “Fiando Desenhos!
Fiando Desenhos 19/05/2018 a 07/07/2018
Fios de garatuja disforme-confusa sementes se desenrolam em contínuo vir-a-ser-desenho.
O papel, generosamente, nos aceita inteiros, clama pelos fios de alma que tramam sua materialidade em pigmento. Os desenhos são testemunhos do invisível fio que nos habita.
Anete Schroder
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre Xico Stockinger da PMPA
Curadora desta exposição
Exposição “Palavras sobre a pele”
Palavras sobre a pele 19/05/2018 a 07/07/2018
Vinha linha molde corte recorte casa abrigo
Sua arte como um lugar por onde se passa afazer parte de seu universo.
Consideremos os pontos de seu interesse, para que possamos entender e trazer para o nosso mundo, um pouco das inquietações e questionamentos da artista que transforma o desenho, a escrita, cortes e recortes em tecidos que nos contarão suas histórias e seus desejos.
Contar sua história sobre panos (tecidos brancos que servem para cobrir ou envolver) através da escrita, como representação do pensamento e da palavra por meio de sinais, caracteres adotados num determinado sistema de representação gráfica, e é a representação da linguagem falada por meio de signos gráficos que nos transmite um modo pessoal de expressão, cria um estilo, uma marca, como um sinal para se fazer reconhecer numa impressão ou sensação deixada pela experiência de re-conhecimento nosso através da obra apresentada.
Sinal que serve de assinatura.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre Xico Stockinger da PMPA
Curadora desta exposição
Exposição “Pla(e)nos de cor e gesto”
Pla (e) nos de cor e gesto 19/05/2018 a 07/07/2018
Representação – Gesto – Cor – Liberdade – Expressão
- Kazuo Wakabayashi, s/título 90/100, serigrafia, 45x45cm
- Nelson Jungbluth, Querência, acrílico s/eucatex, 80x120cm
- José Pancetti, s/título, óleo s/cartão colado s/placa, 19x23cm
- Victor Vasarely, Arte Geométrica, Gravura holográfica, 40x40cm
- Ruth Schneider, Baile do Farelo, óleo s/eucatex, 44x52cm
- Orlando Teruz, Circo, óleo s/tela, 65x81cm
- Clóvis Graciano, “Mulher de vestido vermelho” óleo s/ tela, 65x46cm a.d.1966
Em outras épocas, observando os desenhos na arte cerâmica e outros utensílios de nossos antepassados, percebemos que o homem exprimia seu pensamento com traços, combinações repetidas e desenhos geométricos, que para ele simbolizava algo. Depois, os artistas foram desenvolvendo o interesse por representar o mundo visível, imitando a natureza, e durante séculos, este sistema foi sendo aperfeiçoado e adotado principalmente na Arte Ocidental. Esculturas, pinturas e gravuras, deviam ser imagens da realidade.
No século XX, por uma série de razões históricas e estéticas, principalmente a partir da descoberta da fotografia, alguns artistas romperam com o passado de arte figurativa, propondo uma nova maneira de representação, com o desejo de uma linguagem de comunicação universal, com autonomia da arte em relação ao mundo exterior. A partir de então, se utiliza das relações formais entre cores, linhas e superfícies, para produzir a realidade da obra. Movimentos desse século passam a conceder valor à subjetividade, admitindo distorções de forma numa arte imaginária, inspirada no instinto, no inconsciente e na intuição.
O jogo entre formas orgânicas, cores, linhas, volumes e materialidades transformam manchas de cor, linhas e matérias, em ideais e simbolismos subjetivos, valorizando assim, a liberdade criadora que possibilita uma expressão subjetiva e ilógica nas artes, pesquisa estética e de renovação das formas de expressão.
A Galeria Duque mostra nesta exposição, um recorte de seu acervo que exemplifica, principalmente em obras de artistas brasileiros, esta evolução criadora na arte do século XX.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre Xico Stockinger da PMPA
Curadora desta exposição
Exposição “Arte e História”
- Manoel Santiago, Mulher, acrílica s/ tela, 45 x 37 cm
- Alexandre Rapoport, O Mágico, óleo s/ tela, 40 x 28 cm
- Rosina Becker do Valle, O Pierrot, a Colombina e o Arlequim – 1987, acrílica s/ tela, 41 x 23 cm
- Nelson Jungbluth, Ditadura Eletrônica – 1986, acrílica s/ duratex, 70 x 70 cm
- Glênio Bianchetti, Sem Título – 1975, óleo s/ madeira, 26 x 23 cm
- Emiliano di Cavalcanti, Bule de Flores – 1965, óleo s/ tela, 54 x 44 cm
- Leopoldo Gotuzzo, Rosas – 1943, óleo s/ tela 53 x 68 cm
- Fulvio Pennacchi, Aldeia com Balão, acrílica s/ duratex, 30 x 40 cm
- Tadashi Kaminagai, Rio – 1973, acrílica s/ cartão, 25 x 33cm
Arte e História
Obra de arte, independente do contexto onde se origina, reflete o homem e sua época, permanecendo viva e podendo ser interpretada por outras gerações, ainda que de outra maneira e com outro propósito. A arte é um espelho que reflete a realidade e os sonhos da humanidade registrados pelo artista através de seu trabalho. Serve como testemunha de uma época ajudando o homem a conhecer-se melhor, independente da linguagem escolhida e usada pelo artista. É um importante papel de comunicação com o mundo, e depois de revelada, seu impacto é profundo, permanecendo no tempo e tornando-se referência para futuras gerações.
A Galeria Duque foi criada a partir de seu acervo, que é composto por obras de artistas fundamentais na arte brasileira do séc. XX.
Para iniciar nosso calendário de 2018, optamos por mostrar uma parte importante desta coleção. Com pinturas, desenhos, gravuras e esculturas, contaremos um pouco da história do nosso país.
Daisy Viola – curadora
Exposição ” Diante do Espelho “
- Eduardo Veira da Cunha, Cidade em quadrinhos, acrílico s/ tela, 1,20 x 1,50 cm
- Eduardo Veira da Cunha, Biplanos, acrílico s/ tela, 30 x 40 cm
- Eduardo Veira da Cunha, Bolhas de sabão, acrílico s/ tela, 80 x 100 cm
- Eduardo Veira da Cunha, Carro de bombeiros, acrílico s/ tela, 73 x 92 cm
- Eduardo Veira da Cunha, Ciranda azul, acrílico s/ tela, 60 x 60 cm
- Eduardo Veira da Cunha, Ciranda Vermelha, acrílico s/ tela, 50 x 50 cm
- Eduardo Veira da Cunha, Paisagem com ônibus, acrílico s/ tela, 50 x 50 cm
- Eduardo Veira da Cunha, Quatro vagões, acrílico s/ tela, 114 x 148 cm
- Eduardo Veira da Cunha, Cartomante, acrílico s/ tela, 60 x 60 cm
Diante do espelho – 24/11/2017 à 20/01/2018
È o titulo da exposição de Eduardo Vieira da Cunha na Galeria Duque Espaço Cultural. A mostra é composta de pinturas e desenhos, e representa a produção recente do artista. Trata-se do resultado de uma pesquisa plástica onde o imaginário do espelho aparece como uma procura pelo mistério da imagem. Os trabalhos se referem a um espaço labiríntico do sonho, e seguem a mesma linguagem pictórica desenvolvida paralelamente à produção teórica de Eduardo, que é também professor do Instituto de Artes da UFRGS: os meios de transporte, as viagens, e os reflexos na paisagem e na imaginação.
A exposição marca também o memorial das atividades como professor, no período de 1985 a 2017, nas disciplinas de pintura e fotografia. As referências entre estas duas linguagens são traduzidas nas obras que compõem a exposição como uma troca de influências, onde a fotografia representa um registro de algo que se perdeu. E a pintura representa a recuperação destas perdas, através de uma construção lenta, destes instantes temporais que escapam de nossa percepção. A pintura transforma-se, assim, em um espelho, com uma memória conceitual e subjetiva.
Eduardo Vieira da Cunha – artista plástico
Exposição ” Prazer em Re Conhecer “
- Glauco Rodrigues, Abstrato, acrílico s/ tela, 116 x 73 cm
- Emiliano Di Cavalcanti, Duas Morenas/1972, òleo s/tela, 60 x 50cm
- Carlos Paez Vilaró, Gato, òleo s/tela, 40 x 60 cm
- Nelson Jungbluth, Figuras, Acrílico s/ tela, 67 x 48 cm
- Fulvio Pennacchi, Ciranda na Toscana/1986, óleo s/duratex, 50 x 40 cm
- Burle Marx, Abstrato 1979, Paneaux (tinta serigrafia s/tecido), 100 x 150 cm
- Antonio Maia, ExVoto, acrílico s/ tela, 70 x 46 cm
- Carlos Paez Vilaró, Casa Pueblo, Pintura/técnica mista s/papel, 44 x 65 cm
- Tarsila do Amaral, Paisagem, Serigrafia, 42 x 33cm
- Tarsila do Amaral, Paisagem, Gravura em metal, 30 x 33 cm
- Angelo Guido, Vasos de flores, Aquarela, 28 x 17 cm
- Franz Weissmann, Concreto, Escultura em metal, 100 x 35 x 35 cm
- Fernando Baril; Cachorro; Acrílico s/ tela, 32 x 41 cm
- Heitor dos Prazeres, Um dia na roça / 1963, óleo s/eucatex, 34 x 43 cm
- Carybé; Os Acrobatas; serigrafia 64/180, 64 x 94 cm
- Walter Lewy; Cabeças1986, Óleo s/ tela, 40 x 50 cm
- Djanira da Motta e Silva, Madona , óleo s/placa madeira, 66 x 50 cm
- Aldemir Martins, Gato s/bandeja 2001, Acrilica s/papel, diâmetro 36 cm
- Aldemir Martins, O Gato 1982, acrílico s/tela, 46 x 55cm
- Enrico Bianco , Nu 1979, Óleo s/ madeira , 44 x 30 cm
Prazer em Re conhecer – de 24/11/2017 à 20/01/2018
É papel da curadoria escolher os artistas com suas respectivas obras e distribuí-las pela galeria, determinando que obras serão expostas e de que maneira.
Nesta exposição, de aniversário da galeria Duque, a última de 2017, proponho um recorte composto por uma seleção de obras que compõem o acervo da galeria e que associadas podem até trazer à tona outras ideias que, para muitos, podem parecer irrelevantes. Criamos assim um conjunto que se constitui em uma proposta de diálogo entre o público e o que marca um determinado aqui e agora.
Podemos dizer, então, que esta curadoria resulta em quase uma nova obra em si, expressão da nossa própria visão de mundo, que, deste modo estimula a reflexão do público, apontando caminhos e colocando novas questões.
Abre-se para um público mais amplo do que aquele que frequenta normalmente o espaço tradicional de uma galeria, a possibilidade de se (re) encontrar com obras de grandes mestres da historia da arte brasileira, e com o trabalho de artistas atuantes no cenário cultural da cidade e do país.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre PMPA
Curadora desta exposição
Exposição ” O Visitante” – Marta Dischinger
Desde criança gostava de construir no chão cidades e jardins com folhinhas, flores e pós coloridos, desenhar plantas e paisagens imaginárias, recortar figuras, animaizinhos – a tesoura definindo as voltas e cortes e descobrindo as formas. Dentre as muitas coisas que fiz e faço, algumas surgem a partir de uma necessidade de buscar soluções para um problema, onde a partir de espaços, formas, objetos, ações, leituras algum tipo de mudança pode ocorrer. Já outras surgem quase que sozinhas, sem motivo aparente, criando no momento do fazer distância e proximidade apenas ao que está materialmente presente – cores, tintas, linhas, papel, plástico, contas, instrumentos – e aos gestos prazerosamente repetidos que geram por si só formas, figuras, sentimentos e significados.
Alguns desenhos presentes nos livrinhos são frutos de preocupações e angústias, outros são puras brincadeiras ou histórias para crianças, outros ainda estratégias para enfrentar reuniões de trabalho. Já as xilogravuras nascem do traçar com instrumentos de corte linhas finas na madeira e principalmente no plástico, e de recortar formas para compor montagens numa matriz. As serigrafias, quase todas foram feitas a partir de recortes em lâminas de radiografia montadas depois para criar imagens, com exceção do “visitante” feito a partir de uma aquarela.
As pequenas jóias e móbiles de acrílico tem duas origens: minha antiga paixão por contas de vidro e coisas pequeninas e por colecionar, montar e desmontar meus colares – até o dia em que pela primeira vez pensei em desenhar minhas próprias peças. A outra origem vem do trabalhar com o material acrílico que utilizamos, eu e Ivan de Sá, para fazer as figuras que se movem em luminárias criadas para aliviar stress de crianças em ambulatório de um hospital de São Paulo. Já os móbiles em PVC foram o primeiro trabalho conjunto com Ivan de Sá, eu com o saber de meus brinquedos de soprar, e Ivan com a vontade e o saber construir.
Marta Dischinger
A exposição ” O Visitante” reúne uma produção de obras, que abrangem diversas técnicas: gravuras, desenhos e objetos. Marta Dischinger cria uma relação afetiva com a Paisagem compreendidas através de memórias e redescobertas em seus territórios como lugares de arte.
Nestes percursos, plantas, águas, animais, rochas, etc, são incorporados às fantasias e convidam às diversas reinterpretações.
Ester Meyer – curadora
Exposição “Itinerário do Desejo” – João Luiz Roth
Em Itinerário de um desejo, ROTH faz uma leitura plástica do poema épico Os Lusíadas (1572), no qual o poeta português Luis Vaz de Camões narra, em dez cantos, a saga do povo português de conquista das tecnologias das navegações e da descoberta do caminho para as Índias pela esquadra de Vasco da Gama, criando um cenário histórico de glórias. Ao tomar por referência o conceito das iluminuras medievais, ROTH cria uma poética visual própria d’Os Lusíadas, em textos de técnica mista (bico de pena e aquarela), que semiotizam o desejo de Camões e do povo lusitano por feitos de bravura. Utiliza-se de figuras de linguagem não verbal como a metonímia (os pés como a mulher desejada) e a metáfora (a mão como despedida) para construir a proposição de Camões que defende a expansão católica e se opõe às armadilhas criadas por Baco, o deus mitológico romano, pela inveja que sente do heroísmo de seu filho Luso, fundador do império lusitano. ROTH emprega signos religiosos, mitológicos, náuticos, antigos e contemporâneos, para traçar o itinerário desses desejos e atualizar essa narrativa em uma linguagem plástica contemporânea.
Désirée Motta Roth – curadora
Exposição “Alma de pássaro”
Velcy Soutier – “Alma de pássaro” – 50 anos de pintura
Esta exposição inicia as comemorações do cinquentenário de pintura do artista. Com a curadoria de Susan Felix, o espaço está organizado em quatro seções temáticas, apresentando um recorte da carreira de Soutier, cujas obras integram acervos particulares e oficiais em diversos países, além do Brasil, como a França, a Holanda, a Itália, a Suíça (mais de 100 obras), a Espanha (acervo da Casa do Brasil- Madri), os EUA, o Canadá, o Equador e o Uruguai.
Seção 1- Musas: contribuição poética da mitologia, são musicantes atemporais e inspiradoras; elas representam as fantasias e os sonhos, materializados na pintura;
Seção 2- Encontros: homenagem aos mestres que influenciaram a carreira do artista, do Renascimento à contemporaneidade. Cada obra traz um momento particular da História da Arte, recontextualizado, sob o olhar de um pássaro “pós-moderno”;
Seção 3- Liberdade: um passeio por diferentes escolas, revisitando Escher, dialogando com a Art Nouveau e expressando-se através de composições com pássaros que celebram a vida;
Seção 4- Horizontes: o reencontro do artista com suas origens, na paisagem tranquila que renova as energias para alçar novos voos.
Exposição “Entrelaçados pelo tempo”
ELISA TESSELER – “Entrelaçados pelo tempo” – Colares de parede –
Esta exposição celebra a passagem do tempo, a liberdade de criação artística e os 60 anos de uma existência envolvida com a arte, sempre desejando tê-la mais perto, mais presente.
Neste novo tempo que se inicia em minha vida, minha expressão criadora quer ser rebelde, original, mas, também, reinventar trabalhos que foram importantes e retomar materiais artísticos, trazendo-os para o aqui agora; como a homenagear o decorrer do tempo.
A proposta é, então, transportar um colar de seu lugar usual, para colocá-lo na parede, no limite, na divisória.
Com meus colares de parede desejo embelezar esses limites, transformá-los, estabelecer um diálogo construtivo com o “diferente” e até causar um estranhamento – por que não?!
Celebro aqui um tempo de assumir limites, encarar de frente algumas “divisórias”, mas buscando transitar de forma inventiva entre elas.
Exposição ” CORES E ALEGRIAS “
- Emiliano Di Cavalcanti, Boemia, Painél de pintura s/cerâmica queimados pela GEA, 90 x 132 cm
- Burle Marx, Abstrato, Painel de pintura s/cerâmica queimados pela GEA, 105 x 165 cm
- Cândido Portinari, Retirantes, Painél de pintura s/cerâmica queimados pela GEA, 90 x 90 cm
- Emiliano Di Cavalcanti, Colombinas 1956, òleo s/tela, 40 x 34 cm
- Iberê Camargo, Figura 1988, óleo s/tela, 35 x 25 cm
- Astrid Linsenmayer, Díptico – Série Rebanhos 1999, Acrílico s/ tela, 80 x 60 cm(cada um)
- Heitor dos Prazeres, Músicos,óleo s/tela, 30 x 40 cm
- Pietrina Checcacci, Evaterra-não sei se sou a mão ou a borboleta/Rio 73,Acrílico s/Vinil s/tela s/eucatex, 40 x 30cm
- Glênio Bianchetti, Frutas 1963, Óleo s/ madeira, 26 x 34cm
- Aldemir Martins, Cesta de Frutas-1990, Acrílico s/papel, 40 x 50 cm
- Heitor dos Prazeres, Um dia na roça 1963, óleo s/eucatex, 34,5 x 43,5 cm
- Heitor dos Prazeres, Pastoras Brincando ,óleo s/tela, 52 x 65 cm
- Erico Santos; Colheita de Flores; Acrilico s/ tela, 70×50 cm
- Armando Romanelli, Jogo de Pólo 1981, Óleo s/tela, 35x35cm
- Burle Marx, Abstrato , óleo s/tela, 73 x 60cm
- Danúbio Gonçalves, Festa com cabra 1963, Xilogravura 8/10, 33 x 57 cm
- Danúbio Gonçalves, Bois 1965, desenho e aquarela, 30 x 44 cm
- Glênio Bianchetti, s/título 1969, Acrílico s/eucatex, 66 x 26 cm
- Vitório Gheno, Flores, Òleo s/ tela, 70 x100 cm
- Vitório Gheno. Flores, 2012. Óleo s/ tela, 60x90cm
- Aldemir Martins; Vaso de flores 1999; Acrílico s/ tela, 45 x 56 cm
- Anita Malfatti, Vaso c/flores, década 60, Aquarela, 51 x 77 cm
- Anita Malfatti, Vaso de flores, òleo s/tela, 50 x 40 cm
- Georgina de Albuquerque; “Flores”; Óleo sobre tela, 50 x 60 cm
- Georgina de Albuquerque; “Flores”; Óleo sobre tela, 64×46 cm
- Francisco Silva; Galo de Briga; Guache s/ tecido, 32×25 cm
- Francisco da Silva, Galo – 1975, acrílico s/ tela, 68 x 45 cm
- Claudio Tozzi. Cidade. Acrílica s/ tela, 40x40cm.
- Aldo Bonadei, Paisagem – 1944, Óleo s/ tela, 59 x 65 cm
- Pablo Picasso, Pomba 1961, Serigrafia, 35 x 52 cm
- Pablo Picasso, Figuras, Litogravura, 50 x 40 cm
- Gustavo Rosa, figura /1998, Gicleé s/tela(microjato de tinta s/tela), 80 x 60 cm
- Kasuo Wakabayashi. Pássaros. Serigrafia, 110x 80cm.
- Vicente do rego Monteiro, Touro com dama, óleo s/tela 88x108cm
- Carlos Paes Vilaró, Cais
- Djanira da Motta e Silva, Pescadores 1962, óleo s/ tela , 80 x 100 cm
- Manabu Mabe,Abstrato 1984,acrílico s/tela,51x51cmpe
” Cores e alegrias ” de 13/09 à 14/10
Na reconfiguração da relação entre a produção, ou seja, a obra de arte e o espectador há uma nova tendência nas instituições artísticas, nos museus, que começa a transformar o seu papel na arte moderna e contemporânea.
Somos um modelo de galeria de arte que apresenta uma exposição que reúne obras de seu acervo, de artistas consagrados ao longo da segunda metade do século 20 ao lado de artistas convidados. São artistas contemporâneos com propostas consolidadas que se abrem para o mercado da cultura.
Em ‘Cores e alegrias’ recebemos dois artistas em festa!
Velcy Soutier inicia a comemoração de seus 50 anos de atividade artística, com suas pinturas que privilegiam a cor e a liberdade na forma, que passeia entre o abstrato e um jardim com flores e pássaros.
Elisa Tesseler comemora conosco seu aniversário de sessenta anos de vida. Seu trabalho resulta de uma longa pesquisa com fios de metal, tira o desenho do plano bidimensional e valoriza a sua condição de mulher contemporânea, pois coloca seus colares de fio e pedras como objetos na parede.
Nossa participação está em sintonia com nossos convidados, apresentamos aqui, obras ‘felizes’, coloridas, com flores e formas que ‘dançam’ no espaço.
Nesta participação no sistema das artes, do que se espera de um espaço de arte, esta exposição se abre para um público mais amplo, redesenha a narrativa da arte em POA.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre Xico Stockinger da PMPA
Exposição ” Zona Litorânea “
- Marcos Tabbal – Zona Litorânea – Técnica Mista s/tela – 40 x 40 cm
- Marcos Tabbal – Zona Litorânea – Técnica Mista s/tela – 40 x 40 cm
- Marcos Tabbal – Zona Litorânea – Técnica Mista s/tela – 80 x 120 cm
ZONA LITORÂNEA – de 15/07 até 09/09/2017
Estruturada por áreas de cores e desenhos da imaginação, esta série traz uma visão ímpar das planícies litorâneas e de seus elementos. Com o destaque da casinha de salva vidas, o único objeto vermelho e vertical, em um ambiente horizontalizado, pacato e monocromático. Sendo assim, um importante elemento de ligação entre os quadros da série zona litorânea. Ela representa um resgate das memórias da infância que se misturam com a realidade e com a pesquisa de campo recente do artista, criando obras lúdicas.
Marcos Tabbal – Artista Plástico
Exposição ” Quatro Poesias “
- Daisy Viola – Eus – Pintura, colagem, desenho, 79 x 70 cm
- Daisy Viola – Eus – Pintura, colagem, desenho, 79 x 70 cm
- Rosane Morais – A importância do Verde – Desenho s/tecido c/ queima pirógrafo- 4000 x 40cm
- Rosane Morais – Entre o céu e o mar – Desenho s/tecido c/ queima pirógrafo- 4000 x 40 cm
- Rosane Morais – O silêncio sobre o vazio – Desenho s/tecido c/ queima pirógrafo- 3500 x 2000cm
- Roberta Agostini – Encapsulamento – políptico carvão s/papel – 84 x 120 cm
- Roberta Agostini – Arqueamento – políptico carvão s/papel – 120 x 126 cm
- Graça Craidy – Beijos de cinema – Bonequinha de Luxo – acrílico s/tela – 160 x 100 cm
- Graça Craidy – Beijos de cinema – Casablanca – acrílico s/tela – 160 x 100 cm
” Quatro poesias ” – de 15/07 até 19/08/2017
A ideia nasceu num encontro. Quando percebi, estava cercada. Eram três. Três mulheres. Lindas. Lindas e incomuns, muito diferentes entre si, mas que em algum ponto se encontram, na arte, ou melhor, no fazer artístico. Aqui, também me incluo.
Cada uma traz sua história, linguagem e a capacidade de observar o seu próprio mundo, confiar na sua visão interior e intuição, e fazer arte através da energia contida no mistério da criação, pois cada uma tem trabalhos completamente diferentes entre si, mas muito fortes em sua proposta e linguagens escolhidas.
Eu, Daisy Viola, exploro meus ‘eus’ em pinturas-desenhos-colagens. Graça Craidy se expressa em sua pintura de gesto livre e que traz pessoas com seus momentos tristes e/ou felizes, que também são nossos. Rosane Morais, marca e rasga e corta tecidos que, aqui, são peles que contém registros do viver. E Roberta Agostini desenha humanos, com dimensões e situações inusitadas e técnica impecável.
Aqui, a ideia é valorizar estas diferenças que, juntas te darão a chance de fazer parte do universo de cada uma de nós, e também criar um vinculo, estabelecer uma nova relação de afetos com teus eus.
Daisy Viola – Curadora
Exposição ” Poesias Singulares “
- Jean-Michel Basquiat, s/título, Acrílico s/tela, 25 x 29,9 cm
- Rembrandt, Retrato 1635, gravura s/metal, 9 x 5 cm
- Aldo Locatelli, Crioulo 1949, óleo s/tela, 67 x 49 cm
- Alfredo Volpi, Bandeiras Litografia 138/200, 80 x 50 cm
- Siron Franco, Homem máquina /1971, acrílico s/ tela, 60 x 70 cm
- Judith Lauand, Geométrico 1968, óleo s/tela , 60 x 60 cm
- Roberto Burle Marx. Abstrato, óleo s/tela, 47 x 60cm
- Pablo Picasso, Figuras, gravado s/ cartão , 7,5 x 10,5 cm
- Henry Moore, Figuras H.C. , Litografia, estudo p/escultura, 36 x 49 cm
- Vitorio Gheno, Amazônia 1995, Óleo s/ tela, 70 x 100 cm
- Joaquim Tenreiro, Formas 1974, óleo s/ placa, 55 x 43cm
- Kenji Fukuda; Abstrato; Acrílico s/ cartão, 27 x 22 cm
- Tito de Alencastro, Figura, óleo s/tela, 65 x 54 cmx 45 cm
- Mário Cravo, Figuras, Gravura s/metal 1996, P.A. 1/5, 18 x 30 cm
- Samson Flexor, Figura, Guache s/cartão, 23 x 34 cm
- Siron Franco, Figuras 1996 , Guache, 70 x 50 cm
- Danúbio Gonçalves, Lanceiro 1966, Xilogravura em papel de seda 1/10, 64 x 30 cm
- Antonio Gomide, Cavalos/1965, óleo s/tela 60 x 40 cm
- Bustamante Sá, Paisagem , óleo s\tela, 80 x 65cm
- Fernando Martins, òleo s/madeira, Teresópolis-MeuLar-1952, 32 x 40 cm
- Manoel Santiago, Paisagem, óleo s\madeira, 44x 52cm
- Kasuo Wakabayashi, Abstrato, Técnica Mista, 65 x 60cm
- Jorge Guinle, Abstrato 1979, óleo s/tela, 131 x 92 cm
- Glênio Bianchetti, Figura Feminina, acrílico s/ madeira, 96 x 67 cm
- Alfredo Volpi, Bandeirinhas, T.s.t, Têmpera s/tela, 33 cm x 24 cm
- Anita Malfatti, Natureza morta, Carvão s/papel, 44 x 48 cm
- Lygia Pape, Mandarin 1980, Litografia 20/100, 40 x 32 cm
- Armando Romanelli, Retirantes, óleo s/tela, 28 x 23 cm
- Rodrigo de Haro, Troféu, Desenho nanquim, 21 x 25 cmura
Poesias singulares de 15/07 à 19/08/2017
Picasso, Portinari, Iberê, Di, Magliani, Siron, Volpi, Mabe…
Uma das grandes questões da arte moderna e contemporânea é a noção de autoria, os criadores buscam forjar uma obra única, que contenha elementos expressivos pessoais, consequência de seus gestos e estruturas formais que compõe sua individualidade, necessidade tão particular no processo de reconhecimento resultante dessa valorização do singular, de representar o mundo interior do artista (a famosa “necessidade interior” evocada por Kandinsky), sua subjetividade, sua experiência pessoal.
A arte contemporânea divide com a arte moderna um vínculo comum com o regime da singularidade, que continua a definir, o ser um artista autêntico, ou não. Essa singularidade se apresenta e muitas vezes parece extrema aos olhos de muitos. Aos quais, provavelmente, com expectativas em relação à arte que pertencem ao paradigma moderno.
Nesta exposição, apresentaremos artistas que conseguiram conquistar uma singularidade em suas produções, suas obras são inconfundíveis, tem uma ‘marca registrada’.
Em tempo de individualidades, esta é uma busca de todos os artistas, independente da linguagem escolhida para o desenvolvimento de suas poéticas.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de artes no Atelier Livre Xico Stockinger da PMPA
Curadora desta exposição
Exposição ” Imagem, Espelho, Humanidades “
- Jorge Guinle, Abstrato 1979, óleo s/tela, 131 x 92 cm
- Jorge Guinle/1980, Grávida, Òleo s/tela, 120 x 100 cm
- Jorge Guinle, s/título 1979, Òleo s/tela, 138cm x 90cm
- Burle Marx, Natureza Morta, óleo s/ tela, 55 x 46 cm
- Jorge Guinle, Mulher/1980, Aguada de Nanquim, 65 x 90 cm
- Emiliano Di Cavalcanti, s/título, Técnica mista aquarelada, 1961, 39 x 29 cm
- Anita Malfatti, Anjos, óleo s/eucatex, 48 x 34 cm
- Djanira da Motta e Silva, Madona , óleo s/placa madeira, 66 x 50 cm
- Alberto da V.Guignard,São Sebastião,òleo s/eucatex,28x14cm
- Pablo Picasso, Figuras Litogravura, 24 x 17 cm.
- Pablo Picasso, Agonia do Minotauro, gravado s/cartão , 25 x 33 cm
- Pablo Picasso, Poster de Exposição no George Pompidou, Reprodução gráfica 1970, 77 x 60 cm
- Alice Soares; Menina; Acrílico s/ tela, 66 x 50 cm
- Tarsila do Amaral, Crianças, Gravura em metal s/cartão, 15 x 15cm
- Fernando Baril; Amarras II; Acrílico s/ tela, 100 x 100 cm
- Cícero Dias,Sonhos,Aquarela s/papel,30x20cm
- Marc Chagall; Carmen; Gravura, 73X55 cm
- Carlos Vergara, Nu feminino, Figura 1988, Crayon, 70 x 100 cm
- Carlos Paez Vilaró; Figuras 2010; òleo s/papel telado, 60 x 50 cm
- Vasco Prado, Artista e modelo. Desenho a grafite c/ acrílica, 46x31cm.
- Maria Lidia Magliani, Encontros numa esquina; Litogravura
- Enrico Bianco , Nu 1979, Óleo s/ madeira , 44 x 30 cm
- Rubens Gerchman. The kiss. Giz pastel s/ cartão, 50x50cm
- Aldemir Martins; Mulher/2003; Aquarela s/cartao, 45 x 33 cm.
- ristina Balbão, estudo, serigrafia s/ papel – 1949, 31 x 22,5cm
- Pedro Weingartner, Pensadores, Óleo s/tela , 18 cm x 22.5cm
- Marcelo Grassmann, Figuras, nanquim s/papel, 37x52cm
- Antonio Bandeira. Nus. Desenho, 31x 23cm
- Iberê Camargo, Rosto feminino, 1981. Desenho giz pastel, 59×42,5cm
- Iberê Camargo, Sueli, Desenho Nanquim s/ papel, 40 x 30 cm
- Iberê Camargo, Sem título, 1989, serigrafia 73/200, 40 x 31 cm
- Iberê Camargo, Jackeline, Acrílico s/cartão, 50x40cm
- Iberê Camargo, Figuras 1985, Técnica mista s/papel Schoeller, 102 x 71 cm
- Iberê Camargo; Série idiotas; Guache e lápis stabilotone, 68 x 48 cm
- Carybé; Bate Papo; serigrafia 68/200, 50 x 67 cm
- Djanira da Motta e Silva, Santa, óleo s/madeira, 52 x 41cm
- Nelson Boeira Faedrich, Sereia , Guache, 50 x 30 cm
- Jean-Michel Basquiat, s/título, Acrílico s/tela, 25 x 29,9 cm
- Rembrandt, Retrato 1635, gravura s/metal, 9 x 5 cm
- Arnaldo Buss, Figuras, Acrilica s/ tela, 80x100cm.
- Ivan Serpa, Figuras, Aquarela s/cartão, 35 x 44 cm
- Tarsila do Amaral, Figura , Guache s/cartão, 48 x 38 cm
- Tarsila do Amaral, Figuras femininas , Guache s/cartão, 48 x 38 cm
- Alexandre Rapoport, Figura/1977 , Acrílico s/madeira, 50 x 32 cm
- Jean Cocteau, Nu masculino , guache , 47 x 31 cm
- Dionísio del Santo, figura/1980, Acrílico s/tela, 70 x 50 cm
- Glênio Bianchetti, Figuras, Acrílico S/ madeira, 25 x 65 cm
- Wilson Cavalcanti- CAVA, Faces talhadas em granitos impuros-2014, 20 x 24 cm,o,
- Danúbio Gonçalves, Guria no Atelier, acrílico s/eucatex, 65 x 50 cm
- Ado Malagoli, Crucificação, òleo s/tela, 90 x 72 cm
- Manabu Mabe, s/título 1976, óleo s/tela, 40 x 47 cm
- André Venzon; Executivo, 20x15cm
- Clóvis Graciano, Músico/1974, Gravura em metal 77/100, 44 x 58 cm
- Nelson Jungbluth, Sonhadora I / 1979, Acrílica s/ tela, 70 x 70 cm
- Alfredo Ceschiatti, Oferenda, escultura em bronze com pedestal granito, 83 x 22cm
http://redeglobo.globo.com/rs/rbstvrs/institucional/videos/t/videos/v/arte-veja-obras-da-mostra-imagem-espelho-humanidades/5905326/
20/05/2017 – 01/07/2017
Imagem, espelho, humanidades
Obras do acervo da galeria
Desde sempre o ser humano tem o desejo de deixar a sua marca, registrar sua existência, relatar seu mundo, contar a sua história. Para isto usou a representação visual de sua imagem, seu cenário e seus feitos como uma representação percebida pelos sentidos, a descrição mental de um objeto real. Até hoje esta prática mantém-se viva e envolve tanto o conceito de imagem adquirida como a gerada pelo ser humano, quer na criação pela arte, como um registro fotográfico, uma pintura, um desenho, uma gravura, em qualquer forma visual de expressão da ideia.
Hoje em dia, imagens são veiculadas por anúncios publicitários, cartazes afixados em muros e murais; na arquitetura dos edifícios; nos utensílios domésticos, nas roupas, nas representações sagradas, nos impressos, no cinema e na televisão. A representação exterior atua como um espelho em nossa mente. Um espelho em que vemos refletidas diferentes qualidades, características e aspectos pessoais de nossa própria essência, de nosso ser mais primitivo que estabelece uma nova relação entre o ser interior e seu mundo externo.
A arte contemporânea ampliou a possibilidade de expressão desta imagem e seus reflexos com a libertação dos limites entre as diferentes linguagens artísticas. Nesta nova exposição, a Galeria Duque apresenta dois artistas convidados que trabalham a imagem do humano com propostas diferentes, poderíamos pensar até, quase opostas. Rafael Dambos com seus nus masculinos em desenhos de uma preciosidade técnica inacreditável, realizados com caneta esferográfica, e, em grandes dimensões, quase vivos, sentimos seu olhar, assim nosso reflexo.. espelho. Já Anaurelino Corrêa de Barros busca inspiração no nosso passado ancestral, nossa origem, nossa primeira ‘marca’. Pinturas de técnica mista sobre papel resistente com bordas recortadas, rasgadas, re – coladas. Coloridas nas cores da terra, da vida, da luz. Também somos nós, talvez num reflexo menos nítido. E aí, inspirada nos trabalhos destes dois artistas, proponho um recorte com obras do acervo da Galeria Duque, que nos apresentam diversas formas de os artistas perceberem a sua imagem refletida num espelho, ou num outro humano que esteja ao alcance de seu olho. Coisas de humanidades.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre Xico Stockinger da PMPA
Curadora desta exposição
Exposição CAÈ BRAGA Esculturas em bronze, terracota e resina
- Caé Braga, escultura em terracota
- Caé Braga, escultura em terracota
- Caé Braga, escultura em terracota
- Caé Braga, escultura em terracota
- Caé Braga, escultura em terracota
- Caé Braga, escultura em terracota
- Caé Braga, escultura em bronze
- Caé Braga, escultura em terracota
- Caé Braga, escultura em bronze
- Caé Braga, escultura em terracota e resina
Fotos do acervo da exposição ” PlanoPedraPapelPessoa “
- Anita Malfatti, Anjos, óleo s/eucatex, 48 x 34 cm
- Palatnik, Abstrato, Tinta sintética s/vidro, 60 x 60 cm
- Lothar Charoux, Linhas III 1974, Òleo s/tela, 100 x 35 cm
- Palatnik, s/título, Tinta sintética friável s/vidro, 60 x 60 cm
- Silvio Oppenheim, Composição 2010, óleo s/tela, 100 x 100 cm
- Hércules Barsotti, Proposição Emblemática 1975, Acrílica/Vinílica s/tela colada s/eucatex com estrutura em madeira , 85 x 85 cm
- Tarsila do Amaral, A Santa , Técnica mista s/papel, 42 x 31 cm
- Vitorio Gheno, Cidade, Óleo s/ tela, 100 x 120 cm
- Waltércio Caldas, Figura, recorte s/ chapa 398/1000 – 40 x 27cm
- Pablo Picasso, Poster de Exposição no George Pompidou, Reprodução gráfica 1970, 77 x 60 cm
- Orlando Teruz, Cena Rural, óleo s/tela s/madeira, 65 x 81 cm
- Tarsila do Amaral, Crianças, Gravura em metal s/cartão, 15 x 15cm
- Carlos Vergara, Nu feminino, Figura 1988, Crayon, 70 x 100 cm
- Carlos Vergara, Figura 1988, Crayon, 63 x 48 cm
- Benedito Calixto, Fazenda Arapiraca Campos do Jordão, òleo s/ tela, 53 x 42 cmp
- Oscar Crusius, Jogo de Pólo, Óleo s/ eucatex, 17,5 x 19 cm
- Tarsila do Amaral, Divas, técnica mista s/papel, 52 x 38 cm
- Paula Kadunc, Abstrato 2016, Acrílico s/tela, 40 x 30cm
- Siron Franco, Figuras, acrílico s/ tela, 90 x 110 cm
- Siron Franco, números , Gravura em metal 85/150, 98 x 69 cm
- Arnaldo Roche Rabell, Plantas 1993, Serigrafia P.A., 97 x 69 cm
- Farnese de Andrade, Menino/1968, aquarela e nanquim encerados s/papel colado em chapa de madeira industrializada, 50 x 70 cm
- Jean Cocteau, Rosto / Noel 1963, guache , 23 x 16 cm
- Hélio de Castro, Embarcações, òleo s/tela, 50 x 70 cm
- Nelson Jungbluth. Cavalo e gaúcho, serigrafia 17/65, 45 x 56 cm.
- Libindo Ferrás; Convento, 1943, Guache aquarelado, 40x31cm
- Eduardo Sued, Abstrato 1991, Acrílico s/tela, 90 x 155 cm
- Wagner Kuroiwa, Figura, Acrílico s/tela, 80 x 100 cm
- Tarsila do Amaral, Paisagem, óleo s/cartão, 15 x 20 cm
- Ivan Serpa, Abstrato 1970 – Série Mangueira, Acrílico s/juta, 40 x 40 cm
- Ivan Serpa, Abstrato 1970 – Sére Mangueira, Acrílico s/tela, 60 x 60 cm
- Vicente do rego Monteiro, Violão e objetos, óleo s/tela, 40 x 40 cm
- Vasco Prado, Cavalo, Serigrafia , 14 x 22 cm
- Vasco Prado, Cavalo e mulheres, Serigrafia 76/100, 32 x 46 cm
- Carlos Bracher; Ladeira e Igreja São José/Ouro Preto 1986 , Óleo s/ tela, 60 x 81 cm
- Marco Antõnio Soldatelli, Capão da Canoa, óleo s/tela, 88 x 58 cm
- Juarez Machado, Casal, serigrafia 112/200, 45 x 65 cm
- Volpetiz, Frutas Natureza morta 1995, òleo s/eucatex, 91 x 74 cm
- Antonio Gomide, Trabalhadores 1948, Desenho grafite s/cartão, 57 x 80 cm
- Tomie Ohtake, Abstrato , gravura em metal P.A. I, 50 x 18 cm
- Paulo Por cella; Cabanhas/1999, Aquarela, 22 x 31 cm
- Plínio Bernhardt, Desenho e sanguínea s/papel 1977, 32 x 47 cm
- Plínio Bernhardt, Desenho e sanguínea s/papel, 1977, 34 x 51 cm
- Alice Brueggmann, Frutos, óleo s/ tela, 40 x 40cm
- Alice Brueggmann, Casas, Serigrafia 76/100, 50 x 34 cm
- Alice Brueggmann, 4 Figuras, Serigrafia 13/100, 47 x 32 cm
- Alice Brueggmann, Casinhas/1992, Serigrafia 78/100, 21 x 28 cm
- Alice Brueggmann, Menina, Serigrafia, 34 x 37 cm
- Alice Brueggmann, 3 Figuras, Serigrafia , 31 x 47 cm
- Alice Brueggmann, Figura, Serigrafia 49/50, 31 x 25 cm
- Alice Brueggmann, Figura, Serigrafia 85/100, 47 x 30 cm
- Alice Brueggmann, Objetos, Serigrafia 54/100, 56 x 44 cm
- Victor Vasarely , |Abstrato, pintura s/ placa de acrílico s/vinil, 95 x 95 cm
- Emiliano Di Cavalcanti. Samba 1964 , Técnica mista s/cartão, 54 x 36 cm
- Emiliano Di Cavalcanti, Figuras, Serigrafia edição Mário Parra, 14 x 24 cm
- Anita Malfatti, Natureza morta, Carvão s/papel, 44 x 48 cm
- Djanira da Motta e Silva, Santa, óleo s/madeira, 52 x 41cm
- Alice Soares; Menina; Acrílico s/ tela, 66 x 50 cm
- Salvador Dalí, Paisagem Surreal, litografia 40/300, 45 x 60 cm
- Pedro Weingärtner; Divas 1912; Desenho s/ papel, 30 x 23 cm
- Jorge Guinle, Abstrato 1979, óleo s/tela, 131 x 92 cm
- Kenji Fukuda, Composição, óleo e areia s/ tela, 120 x 90 cm
- Yoshiya Takaoka, Vaso com girassóis, òleo s/ eucatex, 33 x 41 cm
Exposição ” Amazônia Exuberante ” a Arte pela Vida
Apresentamos os trabalhos da artista Eva Zimbrusky, com seu projeto Amazônia Exuberante – Arte pela vida que lança um olhar contemporâneo sobre a Amazônia, sua biodiversidade, e a necessidade de parar com a agressão que a mesma vem sofrendo.
Eva faz uso em seus trabalhos, da energia das cores vibrantes, que usa como forma de, através da arte, reverenciar a natureza.
Esta exposição segue até dia 20/01/2017 , cujo horário de visitação é das 10hs as 19hs de segunda a sexta, e sábado das 10hs as 17hs.
Venha conferir!!
Exposição ” SONHOS LÚCIDOS ” Obras do acervo
- Emiliano Di Cavalcanti, Colombinas 1956, òleo s/tela, 40 x 34 cm
- Jorge Guinle, s/título 1979, Òleo s/tela, 138cm x 90cm
- Heitor dos Prazeres, Samba no Quintal, Óleo s/compensado, 33 x 35cm
- Arcangelo Ianelli, Abstrato, Acrílico s/tela, 93 x 73cm
- Salvador Dalí, Lady Godiva/1971 , Pintura em Cerâmica I/XD à XD/XD, 25 x 20cm
- Salvador Dalí, Le Centurion/1971 , Pintura em Cerâmica I/XD à XD/XD, 25 x 20cm
- Lothar Charoux, Linhas II 1976, Òleo s/tela, 100 x 35 cm
- Lothar Charoux, Linhas I 1976, Òleo s/tela, 100 x 35 cm
- Armando Romanelli, Colheita de cacau / 1985, Óleo s/tela, 35x35cm
- Siron Franco, Homenagem à Chico Mendes, acrílico s/ tela, 110 x 90 cm
- Gustavo Rosa, Série naturezas-mortas / 1982, acrílico s/tela, 40 x 50 cm
- Antônio Soriano; Vaso de Flores; Acrilico s/ tela, 48 x 48 cm
- Aldemir Martins, O Gato 1982, acrílico s/tela, 46 x 55cm
- Tarsila do Amaral, Casas, Desenho grafite s/papel, 12 x 15 cm
- Tomie Ohtake, Abstrato 1998 P.A. , gravura s/metal, 98 x 68 cm
- Wega Nery, Asa do avião, òleo s/tela, 100 x 80 cm
- Pablo Picasso, Modelos, Litogravura, 35 x 45 cm
- Pablo Picasso, Escultor em repouso 1933, gravado s/cartão, 10,5 x 7,5 cm
- Pablo Picasso, Escultor e modelo 1933, gravado s/cartão, 10,5 x 7,5 cm
- Heitor dos Prazeres. Arcos da Lapa II. Óleo s/ madeira, 29x38cm
- Enrico Bianco, Nus 2012 , crayon s/papel, 68cm x 54 cm
- Glênio Bianchetti, Paisagem/ 1978, Acrílico s/Vinil Encerado S/madeira, 55 x 77 cm
- Milton da Costa, Menino Rio 1937, Grafite s/papel, 25 x 20cm
- Milton da Costa, Sonhos da Vênus 1971, Hidrocor s/ papel, 17x19cm.
- Joseph Lutzenberger, Carreta de bois II, serigrafia 4/21, 46 x 64cm
- Gelson Radaelli Homem Espectro acrílico s/ tela 98 x 98cm
- Gelson Radaelli, Homem e Cores I, litografia 134/150, 63 x 43 cm
- Aldo Bonadei, Vaso de flores, Óleo s/tela colada em madeira,, 30cm x 30cm
- Alberto da Veiga Guignard. Cristo 1961, Desenho a nanquim, 22 x 16 cm.
- Mario Gruber, Fantasiado de Amarelo, guache aquarelado s/papel, 79 x 70cm
- Nelson Jungbluth, Tropilha, Serigrafia 75/100, 50 x 40 cm
- Hans Stainer, Paisagem, óleo s/ tela, 60 x 80 cm
- Kenji Fukuda, Abstrato, acrílico s/ tela, 79 x 99 cm
- Jorge Guinle/1980, Grávida, Òleo s/tela, 120 x 100 cm
- Kenji Fukuda, Abstrato, acrílico s/ tela, 80 x 80 cm
- Nelson Jungbluth, Rio 1972, acrílico s/tela , 100 x 70 cm
- Tomie Ohtake, Abstrato , gravura em metal P.A/ 2008, 82 x 24 cm,
- Roberto Burle Marx, Abstrato 1978, Paneaux (tinta s/tecido), 110 x 150 cm
- Anita Malfatti, Vaso de flores, òleo s/tela, 50 x 40 cm
- Joseph Lutzenberger, I Guerra Mundial 1912, Aquarela, 25 x 14cm,
- Ado Malagoli, Pessoas, óleo s/tela, 45cm x 55cm
- Eduardo Vieira da Cunha; Rua de Theatre Paris, 2000; Acrílico s/ tela, 90x 120cm
Sonhos lúcidos – de 01/12/2016 `a 20/01/2017
Obras de arte são feitas para serem vistas. Assim, criam pontes entre o passado e o futuro, entre a realidade e o sonho, entre a inteligência e a sensibilidade. Propõem um espaço circundante entre o onírico e o lúcido; entre a ficção e a realidade; entre o pensar e o sentir.
A Galeria Duque foi pensada a partir de um acervo, e da vontade de que suas obras pudessem ser mostradas ao público de Porto Alegre e seus visitantes.
Há exatos 4 anos a cidade ganhou este espaço onde apresentamos obras de artistas importantes na cena artística principalmente do Brasil no sec. XX. Abrimos também nossos espaços para artistas e/ou grupos de artistas convidados a expor, quando selecionamos obras do acervo que estabeleçam um diálogo com as propostas contemporâneas dos convidados.
Neste momento de aniversário e de encerramento da agenda de 2016, apresentamos os trabalhos da artista Eva Zimbrusky, com seu projeto Amazônia Exuberante – Arte pela vida que lança um olhar contemporâneo sobre a Amazônia, sua biodiversidade, e a necessidade de
parar com a agressão que a mesma vem sofrendo.
Eva faz uso em seus trabalhos, da energia das cores vibrantes, que usa como forma de, através da arte, reverenciar a natureza.
Do acervo, mostraremos nosso máximo possível, numa ‘exposição – festa’, de aniversário e final de ano, colorida e acessível a todos aqueles que queiram fazer parte deste nosso sonho que virou realidade, nosso sonho lúcido.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de artes no Atelier Livre Xico Stockinger-PMPA
Curadora desta exposição
Exposição ” Janela Metafórica” Obras do acervo
- Roberto Burle Marx,S/título 1981, óleo s/ tela, 70 x 90 cm
- Armando Romanelli, Culto Afro, Óleo s/tela, 100 x 100cm
- Maria Tomaselli, Anjos I /1986, acrílico s/ tela, 130 x 110cm
- Carybé, Mulheres 1987, óleo s/madeira, 35 x 50 cm
- Djanira da Motta e Silva, Pescadores 1962, óleo s/ tela , 80 x 100 cm
- Rubem Gerchmann, óleo s/ tela, Cabeças/2002, 35cm x 35cm ,
- Tomie Ohtake, Abstrato 2002 P.A. , gravura s/metal, 80 x 52 cm
- Tomie Ohtake Abstrato 1993 , serigrafia 71/100, 42 x 63 cm
- Alberto da Veiga Guignard, Paisagem Mineira, aquarela s/papel, 13 x 20 cm.
- Alberto da Veiga Guignard, paisagem Mineira, Técnica mixta s/papel, 21 x 27 cm
- Siron Franco, S/Título, acrílico s/ tela, 22 x 33cm
- Inimá de Paula; Paisagem; òleo s/tela , 45x53cm
- Juarez Machado, Figura feminina/ Paris 1988, Acrílico s/papel, 45,5 x 62cm
- Mário Zanini, Meninos, óleo s/ madeira, 49 x 49 cm
- Oswaldo Goeldi, Chuva, 1970; Xilogravura, 22×29 cm
- Ado Malagoli, òleo s/eucatex, 50x 38cm
- Vik-muniz-2005-mounds-serie-de-quatro-pecas-fotoprint-127-200-30x38cm
- Emiliano Di Cavalcanti, Duas Morenas/1972, òleo s/tela, 60 x 50cm
- Nelson Jungbluth. Ogum, 1974. Óleo s/ tela com colagem, 100x100cm.
- Nelson Jungbluth, Híbridas&Mutantes /1985 , Acrílico s/duratex , 70cm x70cm
- Eli Heil, Figuras, desenho s/papel, 24x27cm
- Lasar Segall; Mulher ; sanguínea, 13 x 9,5cm
- Aldemir Martins, Gato Marrom, Acrílico s/tela, 60cm x 75cm
- Carlos Paez Vilaró, Coruja / 2002, òleo s/tela, 70 x 50 cm
- Anita Malfatti, A Devoção, Desenho Carvão s/papel, 33 x 33cm
- Anita Malfatti, Festa São João 1940, óleo s/eucatex, 18 x 28 cm
- Pedro Weingartner, Roma, 1896, Óleo sobre cartão, 36,5 x 15 cm
- Enrico Bianco, Menino com Carneiros 1978, óleo s/ madeira, 30 x 40 cm
16/09/2016 à 16/10/2016
Janela é um elemento arquitetônico que une o dentro e o fora. Cria o através, nem dentro nem fora.
Mostra um recorte da paisagem, da imagem, estabelece o ponto de vista, a escolha.
A obra de arte, independentemente da linguagem artística escolhida, é sempre a materialidade do interior de seu criador e resultante da sua relação com o universo externo onde ele está inserido, ou seja, podemos considerar que é uma ‘janela’ entre o interior e o exterior de um ser humano, e através dela acontece um momento mágico de comunicação entre pessoas.
A obra em algum momento se termina, o que fica de verdade é invisível, é a sensação que ela provoca, no outro, no espectador. É uma forma de restabelecer padrões, correr riscos.
Também cria um amanhã, com olhares plurais, onde se incluem também outros pontos de vista. Fazer arte é um ato político, desde sempre, e esta é uma das suas principais funções: fazer pensar.
A maior parte das obras importantes na história da arte é de artistas que na sua época foram questionados. A partir da semana de 1922, praticamente toda a arte brasileira ‘remou contra a maré’. Aliás, praticamente toda a arte da primeira metade do século XX é composta por artistas que buscavam novos caminhos, diferentes dos propostos e até impostos pelo academicismo vigente até então.
Fazer curadoria de arte é o processo de organização, cuidado e montagem de uma exposição artística, formada por um conjunto de obras de um ou de vários artistas, a partir da seleção prévia feita pelo curador ou comissão curatorial responsável pela intermediação entre as obras e o público. É estabelecer um recorte, imaginar um evento, determinando quais obras serão expostas e de que maneira, para dar visibilidade a conteúdos que talvez se percam no emaranhado de informações visuais. Estimula a reflexão tanto do público quando dos artistas, ou seja, abre janelas de comunicação entre o eu artista e o outro, espectador, que serão capazes de ativar suas redes e de propor novas formas de relação entre elas.
A partir da vontade de ampliar estas relações, apresentamos aqui, com a exposição INsubMISSÕES, uma oportunidade enriquecedora de conhecer o trabalho de artistas contemporâneos do RS, que não foram selecionados no projeto curatorial de uma exposição na cidade, e que nos procuraram propondo a abertura de uma nova janela. Aceitamos, cumprindo a nossa proposta de ser um espaço cultural disposto a dividir com o público uma nova oportunidade de leitura destas obras, que estarão expostas junto com as preciosidades do acervo da galeria, como Anita Malfati, Burle Max, Manabu Mabe, Tomie Ohtake, Iberê Camargo. Afinal, são pessoas como estas que transformam os paradigmas e restabelecem limites, abrem novas janelas, nossa metáfora.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre PMPA
Curadora da exposição
Exposição “Perto Possível” Fotos do Acervo
- Djanira da Motta e Silva, Anjos, òleo s/tela , 69 x 49 cm
- Emiliano Di Cavalcanti, Duas Morenas/1972, òleo s/tela, 60 x 50cm
- Roberto Burle Marx. Abstrato, Paneaux (tinta acrílica s/tecido), 1984, 110 x 155 cm
- Vicente do rego Monteiro, Touro com dama, óleo s/tela 88x108cm
- Manabu Mabe,Abstrato 1984,acrílico s/tela,51x51cmpe
- Manabu Mabe, Abstrato 1980, acrílico s/tela, 49x49cm
- Tarsila do Amaral, Paisagem, desenho antropofágico, 13x19cm
- Tarsila do Amaral, Paisagem IX/XX, litografia, 14x28cm
- Tarsila do Amaral, Paisagem,desenho antropofágico,13x20cm
- Glauco Pinto de Moraes, Frutas/natal 1983, acrílico s/papel,23x34cm
- Carlos Fajardo, s/título, giz pastel, 29x21cmu
- Hércules Barsotti, Geométrico, gravura P.A., 50x50cm
- Alexandre Rapoport,Palhaços/1964,acrílico s/tela,64x45cm
- Ado Malagoli, Paisagem, óleo s/tela, 38x45cmri
- Zorávia Bettiol 77, O retrato, Xilogravura 44/70, 80 x 58cmr
- Emiliano Di Cavalcanti, Mulher c/gato, serigrafia
- Manabu Mabe 1995, Composição, serigrafia 96/150, 56x56cm
- Tomie Ohtake, Abstrato, 2002, gravura metal P.A., 98x70cm
- Tomie Ohtake, Abstrato 1994, gravura s/metal 01/20, 94x18cm,
- Alfredo Volpi, Bandeiras, Litografia 154/250, 65x47cm
- Hanry Matisse, Carruagem,serigrafia, 38x58cm
- Mira schendel, Tornado 1969, desenho grafite, 44x20cm
- Pedro Weingartner, Modelo masculino/1890, desenho, 28x24cm
- Siron Franco, Rosto, desenho aquarelado, 42x31cm
- Diego Rivera,Carregamento,k Desenho Namquim, 14x22cm
- Siron Franco, Extinção das antas/ Protesto, desenho nanquim, 30x20cm
- Clóvis Graciano, Músico/1966, Monotipia-Guache , 33 x 22 cm
- Manabu Mabe, Abstrato 1999, serigrafia P.A.,50x50cm
- Manabu Mabe, Abstrato/1999, Serigrafia P.A.,50x50cm
- Juarez Machado, Festa no mar, serigrafia P.A., 60x90cm
- Leda Catunda 2010, Besouro azul, litografia 23/45, 71x50cm,
- Carybé, Festa , Gravura H.C., 35 x 50cm
- Gustavo Rosa, Marinheiro, 2004,serigrafia 14/150, 60x44cm0
- Pablo Picasso, Nuas, Linóleo, 26 x 23 cm
- Tomie Ohtake, Ondas/1974,serigrafia 11/50, 64x510cm
- Antonio Parreiras, Fazenda/1929, óleo s/tela, 44x64cm
- Jorge Guinle, Casal, guache s/papel, 20cm x 30cm
- Kasuo Wakabayashi, Kansashi 013, serigrafia 29/100,40x40cm
- Aldemir Martins, Gato vermelho, Acrílico s/cartão, 30cm x 42cm
- Amilcar de Castro, Abstrato, Guache s/papel, 23 x 28 cm
- Trindade Leal, Garnizé do mágico/1977, aquarela, 27x37cm,
- Ettore Federigli, natureza Morta 1974,òleo s/eucatex, 40x50cm
Exposição “Perto Possível”
“LUZ MATÉRIA VIVA DA OBRA”
A Luz emana e reflete seu protagonismo. A Matéria enquanto palco da expressão mostra a Obra que instiga e emociona. É dessa forma que o grupo de artistas formado por Adma Corá, Maria Lucia Aragon, Nilze Ceni Coelho, Tânia Barros e Tania Schmidt apresenta uma instalação artística cujo tema principal – tão impalpável no cotidiano – é refletido, refratado, sentido e enxergado. Partindo de muitas pesquisas e experiências compartilhadas em grupo, as artistas desenvolveram obras que mostram suas particularidades ao utilizar a luz para se comunicar com os espectadores……..
Para uma experiência mais profunda dos visitantes, a instalação retira todas as luzes de suporte da Galeria, deixando apenas as essenciais para o aparecimento das obras. As luzes que elas emanam são únicas e refletem o trabalho da memória e da experiência em cada peça….
……Heloisa havia deixado sua instalação inacabada. “A Casa em Mim” busca memórias de sua infância na casa de praia da família. “Aventurem-se!”, dizia a Heloisa. Com essa lembrança, as artistas procuraram, a partir de um apanhado de ideias do grupo, finalizar a instalação a partir de suas percepções e lembranças de Helô.
CAUÊ RICHTER
OBRA CASA DE PRAIA
2,50M ALTURA 0.70X0.70M 1.OOM DE CIRCULAÇÃO
- Casa de Praia – Heloisa Franco
- Geraldo Markes, Acrílico s/tela

Obras do Acervo Exposição Pluralidade
- Leopoldo Gotuzzo, Paisagem 1932, òleo s/tela, 35 x 39cm
- Djanira da Mota e Silva, Praia do Forte, 29 x 39cm
- Di Cavalcanti, Mulata 1956, òleo s/tela, 40x32cm
- Cícero Dias, Sonhos,Aquarela s/papel, 30x20cm
- Heitor dos Prazeres, Rio 1969, óleo s/oleo, 24,5 x 40cm
- Leopoldo Gotuzzo, Natureza Morta, óleo s/tela, 53x44cm
- Alberto da V.Guignard,São Sebastião,òleo s/eucatex,28x14cm
- Brito Velho, Mutantes 1, acrílico s/ tela
- Inos Corradin,Menino/1960,acrílico s/ tela,108x38cm
- Enrico Bianco, Matadero, òleo s/tela
- Ione Saldanha, Urbana, òleo s/eucatex
- Brilho Velho, Mutante2 , acrílicos/tela, 80x120cm
- Ivan Serpa, Pessoas, aquarela
- Ivan Serpa, Figuras, aquarela
- Carlos Paes Vilaró, Cais
- Caribé, Chuva, Serigrafia,
- Leopoldo Gotuzzo, Vaso de flores, óleo s/tela
- Alice Brugmann, Maternidade, òleo s/tela
- Carlos Vergara, Abstrato , aquarela P/A, 100 x 70cm
- Ado Malagoli, Casario, òleo s/tela, 52x44cm
- Antonio Bandeira, abstrato ,aquarela, 30 x 22,5 cm
- Inos Corradin, Família, òleo s/tela, 69 x 59cm
- Hilda Mattos
- Hilda Mattos
- Alberto da Veiga Guignard
- Tadashi Kaminagai
- Debret
- Carlos Scliar
- Rubem Ianelli
- Ruth Schneider
- Dionísio del Santo
- Gilberto Salvador
- Iberê Camargo
- Alexandre Rapoport
- Alexandre Rapoport
- Alexandre Rapoport
- Alexandre Rapoport
- Alexandre Rapoport
- Alexandre Rapoport
- Alexandre Rapoport
Exposição ” PLURALIDADE “
De 20/05 à 09/07/2016
O singular e o dual da palavra se referem a mais de uma coisa, mais de uma ideia. A pluralidade está relacionada com a diversidade de coisas ou pessoas reunidas em um mesmo espaço físico. Também pode significar as diversas hipóteses disponíveis para solucionar determinada situação (pluralidade de alternativas).
A pluralidade na arte acontece quando se encontram reunidos em um mesmo espaço, vários artistas de diferentes linguagens e ideias. Esta é a nossa proposta para a Galeria Duque, neste momento em que, depois de um tempo para obras de renovação do espaço físico,retomamos nossas atividades.
Neste tempo contemporâneo, termo usado para classificar a ampliação de possibilidades materiais e de fazeres, a convivência entre obras muito diferentes acontece de forma ao mesmo tempo tranquila e instigante e proporciona experiência sensorial ampliada para público. Aqui com desenhos, pinturas, gravuras com impressão inusitada, de branco sobre branco, colagens de papéis, de objetos,
esculturas de papel e outras linguagens. Reunimos assim, artistas que fazem parte já da história da arte do Brasil, com obras do acervo da galeria, e artistas convidados em plena produção e pesquisa.
Para ver uma exposição tão plural quanto esta, sugiro se despir de qualquer preconceito antes de começar a percorre – la. Os visitantes são provocados a pensar – e sentir – sobre cores (ou a falta delas), formas e tantos outros estímulos lançados pelos trabalhos diferentes e pelas propostas de cada artista.
Daisy Viola
Instrutora de arte no Atelier Livre PMPA
Artista plástica
curadora desta exposição
- Andrè Venzon
- Claudia Sperb
- Daisy Viola
- Moacir Chotquis
Conversas visuais
A exposição Conversas Visuais propõe uma experiência criativa ao visitante. ‘Misturamos linguagens e artistas em obras do acervo da galeria para conversar com os trabalhos das artistas do grupo Nós do fio e suas convidadas.
Selecionamos obras de artistas que percorrem uma boa parte da história da arte no Brasil no sec.XX, e algumas joias como uma gravura de Salvador Dalí.
Apresentaremos também tapeçarias de artistas como, por exemplo, Vasco Prado, em sintonia com a exposiçãoPoesia em fio e pano que também ocupará a galeria neste período.
Numa das paredes, só gravuras de Tomie Othake, além de um espaço-homenagem aos 100 anos de Iberê Camargo, com obras suas que fazem parte do nosso acervo.
Na nossa grande parede, mulheres, de vários autores e técnicas. Uma homenagem às artistas convidadas para expor também nestes espaços.
Oferecemos aos espectadores a vivência da criação artística a partir de uma possibilidade que a identidade de cada um traz na sua linguagem escolhida, pois quando a linguagem se abre e se transforma em práticas mais abertas, sempre proporcionam novas elaborações dentro do universo criativo, e ampliam o seu poder de comunicação com o outro.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre PMPA
Curadora desta exposição
Poesia de fio e pano
Ana Nunes – Cinthia Sfoggia – Daisy Viola – Estelita Branco – Maísa Stolz – Miriam Tolpolar – Rosane Morais
Vamos ‘costurar’ os espaços da Galeria Duque com trabalhos de mulheres que desenvolvem o seu fazer artístico usando fios que já foram tecidos, que ainda serão, ou não.
Historias contadas com ou sobre o pano. Personagens reais que fazem parte da nossa iconografia, que a Ana Nunes resgata.
A narrativa biográfica das dores e/ou alegrias, impressas sobre lenços ou guardanapos na técnica centenária de litografia, pela Miriam Tolpolar.
Vestidos – envelopes para o corpo, que trazem desenhos e outras histórias de outros artistas, de outras pessoas que compartilham a superfície oferecida pela Rosane Morais.
A fantasia e o sonho presentes nos personagens imaginários (ou reais?) das esculturas da Maísa Stolz, que nos devolvem a infância e a vontade de sentar e… brincar.
Brincar também poderemos com as minhas mulheres – cascas instaladas em torno da sua penteadeira com espelho, refletindo a imagem de todas nós.
Os bordados autorretratos da Estelita Branco, e sua grande costura, que usa a própria galeria como suporte. Escada costurada.
Quando chegarmos ao pavimento bem de cima, com seu telhado de vidro e seu lustre de cristal, mulheres de cerâmica da Cinthia Sfoggia nos esperam em janelas de vitrais e fios de metais, que as envolvem, seguram e/ou soltam.
Apresentamos assim, uma maneira contemporânea de resgatar fazeres femininos do tecer, tricotar, crochetar, costurar tecido, pele, historias de vida.
Vamos expor trabalhos de mulheres que usam o tecido como suporte ou meio.
Assim teremos tecidos, tramas texturas e linhas.
Daisy Viola
Artista plástica,
Instrutora de arte no Atelier Livre PMPA,
Curadora desta exposição
fio condutor
Djanira. Ado Malagoli. Siron Franco. Portinari. Ibere. Picasso. Orlando Teruz. Enrico Bianco. Pedro Weingartner. Jorge Guinle. Fransisco Rebolo. Dario Mecatti. Alexandre Rapoport. Carybé. Nelson Jungbluth. Heinz Steiner.
Estabelece relações – cria vínculos – conduz energia – determina trajetos produz choques e emoções – cria tramas – necessita cálculos que fazem pensar – ilumina um espaço
Heinz Steiner. Omar Pellegatta. Guignard. Gustavo Rosa. Clovis Graciano. Osvald Goeldi. Luiz Piza. Noemia Mouráo. Sanson Flexor.
Transponho esta relação para a metáfora da arte que cumpre todos objetivos juntos, na relação obra – artista – obra – outro.
Sanson Flexor. Di Cavalcanti. Franz Krajcberg. Tomie Ohtake. Inos Corradin. Tarsila do Amaral. Niobe Xandó. Mario Gruber. Rufino Tamaio. Flávio de Carvalho.
A maneira mais eficiente que o ser humano encontrou para registrar e relatar as emoções de seu tempo foi através do fazer artístico. A obra de arte é a sua marca, a sua ‘pegada’ que deixa como rastro seu caminho, no tempo e no espaço.
Esta exposição apresenta trabalhos de artistas que contam a historia do Brasil no sec. XX. Cada um em seu momento e em seu lugar, ou, nosso momento e lugar.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de arte no Atelier Livre Xico Stockinger da PMPA
Curadora desta exposição
A transformadora aventura de criar
A exposição “A Aventura de Criar” foi estruturada para finalizar de forma prática o Curso de Curadoria ministrado por José Francisco Alves em 2014, no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. A partir da seleção das propostas curatoriais dos estudantes, três propostas foram escolhidas para estar na programação expositiva da Galeria Duque.
Quando recebi o convite para apresentar uma proposta expositiva priorizando a utilização do acervo da Galeria Duque, percebi que alguns artistas que ali estavam eram também educadores ligados à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a história da arte no Estado de um modo geral. Minha memória voltou alguns anos quando apresentei meu trabalho de conclusão em Especialização em Arte-Educação na Feevale/2011, ocasião em que reuni, a partir da minha pesquisa, aspectos sobre a história e a influência da então cinquentenária “Escolinha de Arte da UFRGS” nas vidas de estudantes e educadores.
Desse modo, a mostra “A Aventura de Criar” reúne alguns dos artistas e educadores que construíram uma parte significativa da história do Instituto de Artes da UFRGS e, principalmente, tornaram viável, através de sua atuação profissional, a Escolinha de Arte do RS. Muitos artistas contemporâneos atuantes no mercado das artes atualmente foram estudantes e educadores na Escolinha de Arte. Ainda, tantos outros, que lá frequentaram as atividades de um amplo projeto que investia no ser humano, levaram consigo para diferentes profissões a Arte como uma ferramenta benéfica e transformadora.
A criação da Escolinha de Arte da Associação Cultural dos Ex-Alunos do Instituto de Artes da UFRGS, em 15 de setembro de 1960, começou pela iniciativa de ex-alunos e professores do Instituto de Artes da UFRGS. Alice Soares e Rubens Cabral, com apoio de Alice Brüeggemann, Cristina Balbão, Ângelo Guido, Ado Malagoli, Leda Flores, Lygia Rothmann e Fernando Corona pretendiam oportunizar a crianças e adolescentes a vivência em ateliê̂ de Arte. O objetivo principal do projeto Escolinha de Arte era proporcionar o exercício sistemático da liberdade de expressão gráfico-plástica, corporal, dramática, sonora e escrita com a preocupação de preservar e desenvolver o potencial criador do indivíduo. E esse objetivo não foi somente alcançado como permanece atual em vários polos de ensino espalhados pelo país de forma prática.
O movimento de Arte-Educação se ampliou para muitos estados brasileiros nos anos 70 e teve várias figuras centrais, entre eles, o pernambucano Augusto Rodrigues, idealizador da Escolinha de Arte do Brasil no Rio de Janeiro. Augusto considerava entusiasmado o grupo gaúcho, que, segundo ele, possuía iniciativa e acolhimento para a prática de Arte-Educação muito comprometidas. No RS, houve uma multiplicação de Escolinhas de Arte pelo interior do Estado. Em Porto Alegre, Iara de Mattos Rodrigues foi uma das maiores defensoras da permanência da Escolinha no âmbito da universidade. Ela manteve a Escolinha em sua unidade e proporcionou que muitos estudantes se tornassem educadores, participando de estágios e assumindo áreas da Educação dentro da Escolinha. Conforme citação do ex-diretor do Instituto de Artes, Alfredo Nicolaiewsky, na Revista dos 50 anos da Escolinha (1): “A dedicação total, o comprometimento nuclear de algumas pessoas com a Escolinha fez com que a iniciativa marcasse de forma profunda a vida de todos que se envolveram com ela. É preciso destacar aqui o nome da professora Iara de Mattos Rodrigues, arte-educadora que fez da Escolinha um projeto de vida”. A Escolinha de Arte da UFRGS foi uma fonte ativadora de processos culturais, núcleo experimental de dinamização e pesquisa de experiências criativas dentro da Academia.
Nesta mostra, os visitantes poderão conhecer obras de Ado Malagoli, Alice Soares, Alice Brueggemann, Ângelo Guido, Augusto Rodrigues, Cristina Balbão, Fayga Ostrower, Fernando Corona, João Fahrion, Plinio Bernhardt, Romanita Disconzi e Teresa Poester, todos relacionados de alguma forma com a criação artística e com a educação dentro e fora da Universidade. Os desenhos inéditos da arte-educadora, pedagoga e artista plástica que dirigiu a Creche da UFRGS por 30 anos, Cecília Machado Bueno (in memoriam) podem ser vistos na exposição antecedidos do texto de apresentação convidado da também arte-educadora Maria Lúcia Varnieri. As obras de Cecília foram cedidas gentilmente pela Associação De Peito Aberto, onde foi colaboradora voluntária em várias edições do calendário anual da entidade. Ainda, os visitantes da mostra poderão assistir ao documentário (2) produzido para o 50º aniversário da Escolinha de Arte do RS, que contém depoimentos de Cecília Machado Bueno, Elida Tessler, Elton Manganeli, Fabio Mentz, Geni Mabilia, Jailton Moreira, Maria Beatriz Noll, Maria Lúcia Varnieri, Maria Dolores Coni Campos, Marilice Corona, Teresa Poester, entre outros.
Como arte-educadora perceber essa rede de aprendizado através da historia desse grupo comprometido com a Educação e o “criar” foi uma descoberta. De geração em geração, essa aventura de criar foi se aprimorando e se expandindo. O significado deste trabalho está em resgatar um pouco essa memória viva que se faz contemporânea, através daqueles que a levam internamente como filosofia. É descobrir um trabalho de resistência que nos faz acreditar no potencial criativo de cada indivíduo e como isso pode transformar a nossa aldeia. Estimula-nos, sobretudo, a encontrar em nós mesmos a riqueza que podemos nutrir e compartilhar para a evolução de todos coletivamente.
Leocádia Costa
Curadora
(1) Alfredo Nicolaiewsky, citação extraída da Revista EA da ACULT/RS- 2010.
(2) Música de Fabio Mentz e versões legendadas para o inglês e espanhol, por Cleiton Echeveste e Elizabeth Castillo Fornés. Apoio: Ray Produtora e Estúdio Soma. Realização: Aprata e ACULT. Duração: 28 min. Ano: 2010. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=3VtUM1sjBuI
Sobre a Curadora…
Leocádia Costa é pós-graduada em Arte/Educação: Arte, Ensino e Linguagens Contemporâneas, Especialização/Feevale, 2011. É também, publicitária formada pela Famecos/1997, produtora cultural desde 1998 e fotógrafa.
“A Aventura de Criar” (exposição 2015) partiu da pesquisa sobre o tema “Escolinha de Arte da UFRGS” na Especialização em Arte-Educação defendida em 2011 na Feevale com orientação do Prof. Dr. Clóvis Martins Costa. Leocádia Costa atuou em mostras anteriores, como curadora e produtora, entre elas: “Exemplos de Bem Viver” Theatro São Pedro, 1999; “American Way of Life”, de Jeferson Gonzalez, Yázigi Cultural Porto Alegre, 2000; “A Imagem e a Palavra”, de Luis Giacomozzi e Caio Riter, circuitos expositivos variados, 2000 a 2003; “Estrelas do Sul”, circuitos expositivos variados, 2003; “Um Brinde a Você”, de Gaby Benedyct, 2003; “Coleção Mario Quintana para a Infância“, Aprata, CCCEV, 2010.
Utilizando mecanismos incentivo fiscal formatou em média 100 projetos entre 2000 e 2014 para editais diversos, entre eles: FAC/RS, LIC/RS, MINC, Fumproarte, Petrobras Cultural, com percentual de 50% de aprovação, produção e realização. Em 2006 elaborou o projeto “A Casa de Bernarda Alba”, do Grupo Flamenco Silvia Canarim, que obteve oito indicações ao Prêmio Açorianos de 2007 e recebeu quatro estatuetas: Melhor Espetáculo de Dança, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Direção e Melhor Cenografia.
Realizou pela empresa Aprata, entre 2005 a 2007, vários projetos, destacando: “Acervo Elis Regina”, “Acervo Mario Quintana da CCMQ”, “Poesia Completa” e “A Rua dos Cataventos”. Recebeu Menção Honrosa no Prêmio Açorianos de Música 2009 pelo trabalho social desenvolvido com a iniciativa Coleção Mario Quintana para a Infância focada na inclusão através da arte e da educação. Foi Voluntária na Comissão de Organização dos 50 anos da Escolinha de Arte da UFRGS, atuando na criação e viabilização da Revista e do DVD comemorativos da Associação Cultural dos Ex-Alunos do Instituto de Artes da UFRGS, em 2009. A “Coleção Mario Quintana para a Infância” (kit), desenvolvido parcialmente na Gráfica Algo +, foi premiada na 6º Edição do Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica em 2010. Coordenou e ministrou no Curso de Arte-Educação para Professores da Educação Infantil – Da concepção ao primeiro estágio da autonomia: o desenvolvimento da percepção através dos sentidos, ACULT/ CIAE/SMED- Porto Alegre em 2011. Coordenou a Equipe de Foto, Fluxo Digital da seção de Fotografia do site da Feira do Livro de Porto Alegre nas edições de 2010 a 2012.
Atendeu a Galeria Estúdio Mamute (2013-2014) atuando como gestora de projetos, onde confeccionou propostas em Artes Visuais para editais públicos, sendo premiada com o projeto “Videoresidencia Território Expandido”, de residência artística, único contemplado no RS com o prêmio Rede Nacional Funarte Artes Visuais 10ª Edição (2013). Coordenou a equipe de comunicação e fotografia do 2º Hanamatsuri Festival da Paz/ Porto Alegre, 2014. Coordenou o Calendário 2015 da Casa do Jardim, com a participação de 12 fotógrafos convidados, sendo a curadora e produtora com venda revertida ao Projeto Jardim Maior (em andamento).
Entre cores, traços e olhares: imagens e artistas gaúchos em perspectiva
A exposição “Entre cores, traços e olhares: imagens e artistas gaúchos em perspectiva” foi pensada e concretizada a partir do feliz encontro de três elementos: o curso de Curadoria realizado no Atelier Livre, sob orientação do Prof. Dr. José Francisco Alves, o auxílio e atenção de Daisy Viola e Arnaldo Buss, este último disponibilizando as obras do acervo da Galeria Duque para a realização da presente mostra e, por fim, os elementos agregadores de uma pesquisa acerca da arte sul-rio-grandense que, desde alguns anos, vem sendo desenvolvida.
A exposição, afora apresentar imagens do Rio Grande do Sul e, igualmente, os artistas de seu meio, propõe um diálogo de tempos, cores, traços e olhares. É, justamente, a confluência dessas diferentes temporalidades, onde artistas de outrora dialogam com outros mais contemporâneos, onde os diferentes traços, plásticas e cores se reúnem para elaborar – e reelaborar – redes e tramas de significações, que a presente exposição foi pensada.
Nesse sentido, partindo do desenho preciso de Pedro Weingärtner às pinceladas quase abstratas de Ado Malagoli é que se pretende o estabelecimento de falas no tempo. Além destes, dialogam nessa exposição às obras de Nelson Jungbluth, Oscar Crusius, Paulo Porcella, Glauco Rodrigues, Leopoldo Gottuzzo, Iberê Camargo, Danúbio Gonçalves, entre outros.
Luciana da Costa de Oliveira
Historiadora
Curadora desta exposição
Exposição Um Acervo
Uma das características do contemporâneo na arte é o respeito a todas as linguagens experimentadas pelo fazer artístico e a possibilidade de transito elas inclusive num mesmo trabalho.
Outra característica é a consideração das linguagens que multiplicam a imagem, como as técnicas de gravura, por exemplo, acrescidas aqui das possibilidades que a s novas tecnologias oferecem, e que também passam a fazer parte do repertório da arte. Assim, a obra atinge um numero maior de espectadores.
As etapas do processo que antecedem, por exemplo, a pintura de uma tela, também hoje passaram de meros esboços a trabalhos a serem exibidos como obra. Muitas vezes, em função da espontaneidade e da liberdade que isto significa,tem um resultado até melhor do que a obra finalizada que já passou pelo ‘endurecimento’ que o domínio da técnica impõe.
A conquista e a construção de um acervo artístico seja ele particular ou institucional se inicia sempre num momento de encantamento de um ser humano com uma obra de outro ser humano. A partir daí, passam a se estabelecer várias conexões e momentos de comunicação, nem sempre lógicos ou racionais, entre a obra e o espectador, criando-se assim, um vínculo inexplicável entre artista – obra – outro.
Um acervo é resultado da repetição de vários destes momentos ao longo do tempo.
Nesta exposição estamos mostrando obras de artistas de tempos e universos diversos, e muitas das linguagens possíveis e que nos fazem experimentar a magia do encontro do eu com o outro através de sua arte.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de artes no Atelier Livre PMPA
Curadora desta exposição
Exposição Brasilidade
A abertura foi no dia 05 de fevereiro e permance até o dia 10 de março. A mostra apresenta obras do proprio acervo, com nomes importantes da arte brasileira.
Confira !! Você vai gostar !
O texto a seguir, é da curadora da mostra, Daisy Viola.
Brasilidade
Para iniciar nossos trabalhos na Galeria Duque neste ano de 2015, em pleno mês de fevereiro, ou seja, verão, mês de carnaval e tempo em que as pessoas resgatam seu contato com a paisagem da cidade; do mar; da serra; enfim, com a natureza, optamos por mostrar trabalhos do acervo que nos trazem características ou particularidades do que ou de quem é brasileiro; da natureza do que ou daquilo que é brasileiro. É Brasil.
Do sentimento de simpatia e do amor pelo Brasil.
Obras de artistas – ícones que de maneiras diversas e individuais traduzem os valores e culturas brasileiros com uma visão voltada para um universo de significado e a reafirmação de uma identidade absolutamente nacional, cada um em seu tempo.
Com referências formais e materiais que nos apresentam o contraste do local/global, dos nossos rituais, simbolismos e arquétipos.
Características ou particularidades do que ou de quem é brasileiro.
Natureza do que ou daquilo que é brasileiro. É a arte no Brasil.
Daisy Viola
Artista plástica
Instrutora de artes no Atelier Livre PMPA
Explosão de beleza, cor e ousadia
A Galeria Espaço Cultural Duque mostra, até o dia 29 de novembro, quatro exposições – uma coletiva e três individuais – e uma instalação com diferentes técnicas, mas com igual força. No primeiro andar, fluem os Universos Expressivos de artistas nacionais e internacionais que compõem o acervo da Galeria. O segundo andar foi “alugado” ao Armazém Pimenta: A Duque e os Fragmentos da Cidade, de Eduardo Vieira da Cunha.
Loti Keffel também distribui cores com personalidade no terceiro andar, na mostra intitulada Persistente Indecisão pela curadora Clara Pechansky. As Visões de Tlön ocupam o quarto andar com olhares diferentes sobre Porto Alegre captados pelas lentes e pela sensibilidade do fotógrafo Kiran León. No terraço e na sacada da Galeria Duque estão as esculturas em folhas de revista que fazem as Superfícies Humanas de Juliano Gonçalves Aor.
Não percam! O passeio é uma jornada pela cor, pelas técnicas, pela beleza e pelo inusitado das obras desses talentosos artistas visuais.
Visitação: de segunda a sexta-feira das 11h às 19h e sábados das 11h às 17h até o dia 29 de novembro.
Endereço: Rua Duque de Caxias, 649 – Centro Histórico de Porto Alegre.
Abstrações, Flores, Emociones …
Em exposição de 9 de agosto a 30 de setembro
A Galeria Duque Espaço Cultural inaugurou, no dia 9 de agosto, as exposições “Abstrações”, “Para não dizer que não falei das…”, uma coletiva de diversos autores com o tema flores, tendo como curadores Silvia Livi, Rogerio Livi e Marco Aurélio Pinto, e “Emociones”, da artista Satyam Jemima.
A visitação é de segunda a sexta-feira das 10h45min às 19h e aos sábados das 10h45min às 17h.
Abstrações, Flores, Miniarte e Emociones
Em exposição de 9 de agosto a 6 de setembro
A Galeria Duque Espaço Cultural inaugurou, no dia 9 de agosto, a exposição “Abstrações”, juntamente com o 20º Intercâmbio Internacional de Miniarte, que reúne 146 trabalhos de artistas visuais de seis países e é coordenado pela pintora Clara Pechansky.
As mostras incluem ainda as exposições “Para não dizer que não falei das…”, uma coletiva de diversos autores com o tema flores, tendo como curadores Silvia Livi, Rogerio Livi e Marco Aurélio Pinto, e “Emociones”, da artista Satyam Jemima.
A visitação é de segunda a sexta-feira das 10h45min às 19h e aos sábados das 10h45min às 17h. O 20º Intercâmbio Internacional de Miniarte vai até 6 de setembro e as demais se estendem até o dia 30 do mês que vem.
O Projeto Miniarte
Desde a sua primeira edição em Porto Alegre, em 2003, o Projeto Miniarte vem recebendo artistas dos cinco continentes e já visitou espaços de arte de muitos países, além de várias cidades do Rio Grande do Sul. Ao reunir num só ambiente mais de uma centena de artistas de diferentes origens, com obras em pequenos formatos, proporciona-se ao visitante uma visão panorâmica e atualizada da criação artística.
O trabalho executado nestes 11 anos de atividade ininterrupta valeu ao Projeto Miniarte o convite para se filiar à OMAI – Organização Mundial de Artistas Integrados, com sede no México. O Projeto Miniarte é representante do Brasil junto à essa entidade e conta hoje com nove coleções que percorrem o mundo.
Nesta 20ª edição do Intercâmbio Internacional de Miniarte, sempre em parceria com a Associação Chico Lisboa, o tema sugerido foi Ideal. Artistas de Brasil, Argentina, Colômbia, Irlanda do Norte, Holanda e México, por meio de técnicas variadas, apresentam suas diferentes interpretações desse tema, formando a Coleção I – Ideal. O país homenageado é a Colômbia, com o maior número de participantes.
As obras aqui expostas irão para Gramado, durante o período do Natal Luz, com a chancela da Secretaria Municipal de Cultura local.
O Projeto Miniarte agradece a acolhida da Galeria Duque Espaço Cultural, que gentilmente nos recebe para mais esta mostra.
Clara Pechansky
Coordenadora Geral Internacional
Artistas brasileiros fundamentais na arte do século XX
Em exposição de 9 de junho a 2 de agosto de 2014
Interpretações da natureza e da vida resultam numa arte sem preconceitos de formas ou linguagens. É uma maravilha que não é a beleza formal e distante, mas sim a integração no universo pelas emoções derivadas dos nossos sentidos em contato com as formas, cores e tatos.
Uma linha, um som, uma cor nos comovem, nos exaltam e nos transportam ao universal. Eis o mistério da arte. O universo e seus fragmentos são sempre designados por metáforas e analogias que se fazem imagens.
Para o artista, a arte é a representação da sua transformação incessante, e serve como meio de transmitir por ela emoções vindas dos sentidos e realizar nesta emoção estética a unidade com o mundo.
Aqui apresentaremos artistas que fazem parte da remodelação estética do Brasil iniciada na música de Villa-Lobos, na escultura de Brecheret, na pintura de Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, e servem de base para toda a produção que veio a seguir, livre do academismo e do provincianismo vigentes até então. E, chegando ao nosso tempo, ou seja, sendo contemporâneos, convidamos dois artistas que usam plenamente este exercício de liberdade de linguagem e forma.
Wilson Cavalcante (Cava) e seus trabalhos que transitam pela pintura, pelo desenho e pela escultura sobre suportes que carregam em si histórias passadas de onde são resgatados para conter pinturas e desenhos de figuras impactantes que vêm nos contar suas novas histórias. Nosso convidado Carlos Pessoa usa a tecnologia para brincar com a imagem, que é reconstruída e resignificada por meio de “colagens digitais”.
Daisy Viola
Artista plástica, instrutora de artes no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre
Artistas participantes
Paulo Pasta, Enrico Bianco, Dionisio Del Santo, Carlos Scliar, Sicart, Durval Pereira, Cava, Piza, Paulo Chimendes, Vasco Prado, Glauco Rodrigues, Vergara, Clara Pechansky, Brito Velho, Eduardo Vieira da Cunha, Tomie Ohtake, Cândido Portinari, Mário Zanini, Armando Almeida, Danúbio Gonçalves, Paulo Calazans, Henrique Fhuro, Augusto Rodrigues, Darel, Xico Stockinger, Carybé, Antonio Bandeira, Burle Marx, Bianchetti, Magliani, Gomide, Manabu Mabe, Fahrion, Siron Franco, Juarez Machado, Flávio de Carvalho, Grassmann, Serpa, Yolanda Mulahai, Rosina Becker, Lasar Segall, Aldemir Martins, Samico, Ianelli, Anita Malfatti, Jorge Guinle, Rapoport, Heitor dos Prazeres, Georgina Albuquerque, Romanelli, Alice Soares, Iberê Camargo, Emiliano Di Cavalcanti, Tozzi, Manoel Santiago, Angelo Guido, Gotuzzo, Tadashi Kaminagai, Inimá de Paula, Pedro Weingärtner, Ado Malagoli, George Wambach.
Galeria Espaço Cultural Duque
11 de abril a 31 de maio 2014
Poética-encanto-encontro
A possibilidade do fazer artístico se completa quando a obra conquista o outro sem explicação. De repente, alguém é atraído por um objeto que é fruto da experiência, da sensibilidade e da habilidade de outro alguém. Por quê? Não importa. Importante é que, sem explicação, o olho brilha ao perceber uma cor, uma forma ou uma textura. O coração bate mais forte quando a música alcança o ouvido e a lágrima brota no escuro do cinema ou do teatro.
Uma coleção de arte é como um livro de poemas em que cada quadro é uma página que vai sendo acrescentada, uma a uma. Arrepiamos de repente, como se o vento ficasse gelado. Por quê? Não sei, nem importa.
Novamente a Galeria Duque ocupa seus espaços com uma parte do seu acervo de obras que nos arrepiam e fazem nossos olhos brilharem. Esperamos que encantem você também.
Daisy Viola
Artista plástica, instrutora de artes no Atelier Livre PMPA
De 17.01.2014 até 15. 03 2014
Estará na Galeria a Exposição Universos Visuais…..
Cor – novas visões – imagens mentais – sonhos – gestos – matéria – poética – encantamento – vivência…..
O desejo de todo artista é sempre trazer para o seu trabalho o acumulo de imagens e universos visuais que nutrem suas vivencias e seus lugares ,incluindo aqui suas imagens mentais sonhos que alimentam a sua motivação artística.
A transformação da narrativa deste seu universo em poética visual resulta na produção de trabalhos que trazem o encantamento desta vivência através do uso de materiais e linguagens cada vez mais possíveis, apresentados como registros em cores, gestos transformados, em linhas e/ou linhas que se materializam e viram tecidos que resultam em imagens, texturas e sensações que nos levam para ‘dentro’ destas, agora, obras de arte.
Nesta primeira exposição de 2014, a Galeria Duque apresenta um recorte de seu acervo com trabalhos de artistas que usam a energia das cores, a força do gesto em desenho e gravuras, esculturas que brincam com o espaço e um ‘ espaço especial’ com a sensibilidade extra das tramas apresentadas em obras de arte têxtil.
Teremos assim uma mostra da riqueza que a multiplicidade de linguagens pode nos apresentar.
Daisy Viola
Curadora
PINTURAS E GRAVURAS
Glênio Bianchetti, Beatriz Milhazes, Paulo Calazans, Alice Brueggmann, Clóvis Graciano, Inimá de Paula, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, José Sabóia, Hélio Oiticica, John Graz, Antenor Finatti, Daisy Viola, Inos Corradin, Adelson do Prado, Mário Zanini, Emiliano Di Cavalcanti, Candido Portinari, Trindade Leal, Carybé, Heitor dos Prazeres, Antonio Maia, Siron Franco, Salvador Dali, Djanira, Benedito Calixto, Augusto Rodrigues, Pietrina Checcacci, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Judith Lauand, Tommie Ohtake, Antonio Bandeira, Maria Leontina, Roy Lichtenstein, Kenji Fukuda, Manabu Mabe, Alberto Veiga Guignard, Alice Soares, Carlos Paés Vilaró, Milton da Costa, Noemia Mourão, Nelson Jungbluth, Vitório Gheno ,Vera Chaves Barcelos, Alexandre Rapoport
ARTE TÊXTIL
Um Percurso da Bi a Tridimensionalidade
A década de 60, do século XX, foi marcante para a milenar área da tapeçaria pois houve uma ampliação das suas possibilidades como surgimento da Nova Tapeçaria, que teve ampla visibilidade com as 16 edições, entre 1962 e 1995, da Bienal Internacional da Arte Têxtil de Lausanne, na Suíça, assim como as trienais de Lodz na Polônia e a mostra America’s Japan, em Tokyo, e importantes mostras internacionais em diversos países. No Brasil foram significativos o Evento Têxtil 1985 em Porto Alegre e três as edições da Trienal Têxtil, em São Paulo.
Os artistas têxteis incorporaram diferentes fibras e materiais assim como outras técnicas têxteis para expressarem seus anseios e inquietudes não só na bidimensionalidade como nas formas tecidas, nos objetos têxteis que tiveram a tridimensionalidade como eixo.
No Brasil os precursores da Nova Tapeçaria, nos anos 60, foram Norberto Nicola e Jacques Douchez em São Paulo e Zoravia Bettiol e Yeddo e Titze no Rio Grande do Sul.
TÊXTEIS
Manabú Mabe, Vasco Prado, Renot, Zoravia Bettiol, Willhem Horvath, Jean Gillon, Ruth Schneider, Daisy Viola.
ESCULTURAS
Mário Cladera, Vasco Prado, Fernando Botero, Carybé, Turknicz, Xico Stockinger, Cho Dorneles, Alfredo Cavalcanti, Tenius, Bruno Giorgio, Gustavo Nakcle
09/10/2013 até 14/12/2013
Danúbio Gonçalves expõe na capital gaúcha
Aos 88 anos, Danúbio Gonçalves, natural de Bagé, um dos maiores ícones vivos e em atividade nas artes plásticas do Rio Grande do Sul irá realizar uma grande exposição na Galeria Espaço Cultural Duque, onde mostrará seus desenhos, pinturas, gravuras e colagens demonstrando que o artista continua produzindo provocado por sua criatividade e ousadia na liberdade de estilos.
Danúbio – A Glória do pincel tem a curadoria de Wagner Patta, que selecionou obras das mais diversas fases do artista, reconhecido como mestre da gravura, um “artesão paciencioso”, como afirmava Érico Veríssimo. Diversas pinturas foram selecionadas, como algumas da reconhecida série Balonismo, muitos desenhos e outras técnicas que tem como tema o erotismo, frequente em sua obra, assim como os desenhos e gravuras que registram as últimas charqueadas.
Danúbio também é reconhecido por sua obra pública como murais pintados e seus mosaicos, como o que se encontra em frente ao Mercado Público de Porto Alegre intitulado “Memorial da Epopeia Rio-Grandense Missioneira e Farroupilha”, de 31X3m, e o da Igreja São Sebastião, também na capital gaúcha. É um mestre da gravura, um “artesão paciencioso”, como afirmava Érico Veríssimo.
A exposição
A exposição está dividida em três segmentos aos quais mostram diversas características distintas possibilitando novas interpretações.
No primeiro andar da exposição é possível encontrar obras de Danúbio em diálogo com artistas que marcaram sua trajetória artística e influenciaram sua produção.
No segundo andar continuam as obras que influenciaram e dialogam com as obras de Danúbio e podemos apreciar, também, um conjunto de obras que foram trazidas do atelier do artista mostrando as principais características ao qual o artista conquistou sua glória e esplendor.
O visitante poderá encontrar no terceiro andar um conjunto de obras inéditas e mais ousadas, com materiais distintos, mostrando a produção recente, assim como teremos, pela 1ª vez, a cedência de duas obras de Danúbio, que foram adquiridas recentemente pelo MARGS. Este termo de empréstimo demonstra a importância da exposição na retrospectiva do artista e o grau de confiança que a Galeria conquistou no cenário do Estado do Rio Grande do Sul.
O artista:
Danúbio Gonçalves estudou com Candido Portinari e frequentou em Paris a Academia Julian e fez contatos com Vasco Prado e Iberê Camargo. Foi um dos fundadores dos Clubes de Gravura em Bagé e em Porto Alegre. No Atelier Livre da Prefeitura, por mais de três décadas, contribuiu para a formação de gerações de jovens artistas ensinando, acima de tudo, sua paixão pelo ofício.
O curador
A Galeria, propôs uma curadoria ousada a Wagner Patta, que também atua na curadoria do MARGS, auxiliando os curadores em suas exposições. A exposição foi idealizada pela modelo Ledir Carvalho Krieger e não podemos deixar de agradecer todo o apoio fornecido pela Sandra Gonçalves.
“As obras estão distribuídas em justaposição criando diálogos que conduzem o visitante a conhecer aspectos da vida de Danúbio”, afirma Wagner Patta.
A Galeria
A Galeria Espaço Cultural Duque, localizada na Rua Duque de Caxias, 649 no Centro Histórico de Porto Alegre, com quatro andares e um acervo fantástico, com grandes nomes locais, nacionais e internacionais à disposição do público. Para que esta exposição acontecesse foi necessário restaurar diversas obras que estavam no Atelier do artista.
A prédio da galeria recentemente passou, também, por um restauro de sua estrutura externa e possui três andares expositivos e um café ao qual o público pode apreciar a arte com o maior conforto possível. A galeria também é totalmente climatizada, com acessibilidade universal e possui total segurança para acomodar as obras de Danúbio Gonçalves.
Exposição Danúbio – “A Glória do Pincel”
De 8 de outubro a 14 de dezembro
Na Galeria Espaço Cultural Duque (rua Duque de Caxias, 649)
De segunda a sexta, das 10h às 19h e aos sábados das 10h às 17h
Entrada Franca
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De 13/08 a 28/09/2013:
Recorte do acervo
CON–SENTIR
Gravuras de Eda Lani
CRIATURAS
Pinturas e desenhos de Hô Monteiro
IM – PERMANÊNCIAS
Fotografias de Carine Wallauer
BORRIFOS PRISMÁTICOS
De 22/06 a 03/08 /2013 :
Exposição: PREDILETOS – A ALEGRIA DO OLHAR
Um recorte do acervo da galeria.
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A obra de arte realmente se completa quando o olho de alguém a alcança e não consegue soltá-la.
Não importa quantos são estes ‘alguém’..
Assim é, em qualquer linguagem. Uma musica se faz quando arrepiamos ao ouvi-la,bem como um livro,quando não conseguimos fechá-lo até a ultima pagina.
Quando, além de tudo isto a pessoa que ficou com o olho ‘colado’ tem a possibilidade de adquirir seu objeto apaixonado… perfeito.Uma coleção se faz assim..um trabalho, depois outro, e mais um.. e assim muitos, o máximo que der, que couber.
Este espaço é fruto de varias destas histórias.
E, como em todas as historias de apaixona – mento, algumas se transformam em amor, outras não. Minha proposta desta vez é mostrar nesta casa que foi feita para receber obras desta coleção, a parte das histórias que sempre fazem o olho da gente brilhar. O pedaço da história que virou amor.
Daisy Viola
Artista plástica, instrutora de artes do Atelier Livre PMPA, curadora da Galeria Duque
Obras da Exposição Prediletos:
Exposição Artista Convidada Zoravia Bettiol
Nus e musas
Desenhos Pinturas e esculturas.
Visita guiada ao público – 06 / 07 das 15 hrs às 16 hrs
Carlos Urbim
Zoravia Bettiol é insaciável. Emenda um trabalho no outro. Mergulha no erotismo explícito de “Encantações” e, sem parar, continua a série das “Doze Musas” que protegem a vida nos meses do ano. A dama da arte pictórica poderia se dar ao luxo de intervalos, interlúdios, tempo nem que seja para uma chávena de chá com brioches. Até toma um chazinho de maçã com cravo, mas numa mesa abarrotada de ideias, projetos, esboços, rascunhos, pátinas, pesquisas, ânsias de chegar ao equilíbrio, à distribuição das cores finais após inúmeras tentativas, à maior dignidade possível em seu trabalho.
Os espectadores ganham o alumbramento de, ao saborear cada nu e cada musa, perceber que em todos os desenhos e telas estão expostas as lições de vida de uma mestra. A harmonia do conjunto é um inventário: “A arte acumula. Incorpora, usa, transmuta. É conhecimento associativo”. Em obras únicas e em dípticos, Telêmaco e Penélope, em nobre nudez, convivem com o Rei e a Rainha de Copas, Saltimbancos ou Adão e Eva depois da tentação da cobra. Pudicamente, nossos pais bíblicos se cobrem com almofadas da coleção doméstica.
Zoravia brinca com o espectador. Mulheres e homens nus viram celebração. Detalhes como tecidos, joias, chapéus, xales, cachecóis, almofadas, cadeiras, experiências em design de superfície são elementos recriados na convivência diária, pertencem ao acervo afetivo. E, para que o todo seja pura equanimidade, a incessante busca nas cinco camadas de cores, nas nuances da contraluz, um desafio em carne viva. “Há que lutar para se manter o nível. Já nasci lutando para ser profissional”.
Nove são as musas da mitologia. Zoravia inventou doze. Uma para cada mês, três para cada elemento que rege a vida: água, ar, terra e fogo. São outras as musas recriadas pela artista que, com simplicidade sem pudor, reconta a História da Arte, a evolução da humanidade, o esforço militante pela preservação da Natureza. Está sempre brincando essa senhora sapeca: as antigas musas são mais três e são iara, sereia, surfista, astronauta, negra no lombo de uma girafa. Há até pele cor de rosa. Voam, flanam, passeiam entre estrelas, pandorgas, gafanhotos, mísseis, aviões, satélites, flores, frutas, algas, golfinhos, cardumes. As cenas são enciclopédicas: templos da Antiguidade, caravelas lusas, areias do deserto, húmus das plantações, Loba de Roma, Cristo Redentor, Estátua da Liberdade. Casinhas pequeninas em lugarejos ermos. Arranha-céus tomando conta das grandes cidades. Musas up to date, do Face Book, cosmopolitas.
Em dezembro, a musa está com roupa de festa, taça de espumante na mão. Há namorados dançando. Um malabarista faz pirotecnias. Os fogos de artifício, que cada vez mais prejudicam fauna e flora, são shows em várias partes do mundo. Na roda do galpão, gaúchos tomam mate. Feliz Ano Novo! As obras de Zoravia Bettiol são isso mesmo: a visão planetária de uma menina nascida em Porto Alegre.