Eduardo Sued

 

Eduardo Sued (Rio de Janeiro/RJ, 1925 – Porto Alegre/RS, 2020)

Pintor, gravador, ilustrador, desenhista, vitralista, professor. As pinturas e gravuras de Eduardo Sued exploram a espacialidade e as formas geométricas com cuidadosa composição cromática. Antes de seguir a carreira artística, frequenta a Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro entre 1946 e 1948. Em 1949, inicia formação como artista plástico no curso livre de pintura e desenho do pintor alemão Henrique Boese. Entre 1950 e 1951, trabalha como desenhista no escritório do arquiteto Oscar Niemeyer.

Antes de seguir a carreira artística, frequenta a Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro entre 1946 e 1948. Em 1949, inicia formação como artista plástico no curso livre de pintura e desenho do pintor alemão Henrique Boese. Entre 1950 e 1951, trabalha como desenhista no escritório do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012). Com o dinheiro da venda de algumas aquarelas, parte para Paris, onde frequenta as academias La Grande Chaumière e Julian. Nos anos em que vive na capital francesa, entra em contato com as obras dos espanhóis Pablo Picasso e Joan Miró, e dos franceses Henri Matisse e Georges Braque. Retorna ao Rio de Janeiro em 1953 e frequenta o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde seu assistente.

Na década de 1980, destacam-se as telas de vastas áreas cinzas ou pretas entremeadas de modo preciso por faixas coloridas, num jogo sóbrio, mas vibrante, de expansão e contenção. Em meados dos anos 1990, Sued introduz elementos novos em seu trabalho, como a tinta de alumínio e pinceladas espessas e descontínuas, de modo que a superfície pareça “quase esculpida”, além de retornar à colagem, técnica presente nos anos 1960 e 1970. Tais composições apresentam uma reflexão acurada sobre as relações entre luz, superfície, espaço e tempo na pintura, reafirmando mais uma vez a posição do artista como constante “desinibidor” na arte brasileira.

Nota-se que em mais de trinta anos de produção, o artista não cristalizou sua linguagem abstrata em estruturas pré-concebidas. Tal exercício se expressa na trajetória que reinventa constantemente seus desafios e soluções. Eduardo Sued desenvolve uma poética própria. Sem deixar de estabelecer diálogos com referências da pintura e da gravura modernas, prioriza uma pesquisa particular sobre a expressividade das cores, das formas geométricas e da espacialidade.

Fonte: Itaú Cultural.

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