Rufino Tamayo
- Rufino Tamayo, Perra rabiosa, 1942. Grafite s/ papel – 33 cm x 47 cm
- Rufino Tamayo, Figura. Impressão s/ papel artesanal – 45 cm x 60 cm
Rufino Tamayo (Oaxaca/MÉXICO, 1899 – Cidade do México/MÉXICO, 1991)
Filho de índios zapotecas, Rufino Tamayo nasceu na cidade arqueológica de Oaxaca, no sul do México, e ainda jovem radicou-se na capital mexicana, onde começou seus estudos na Escola Nacional de Artes Plásticas San Carlos e expôs pela primeira vez em 1926. Apesar de contemporâneo dos famosos muralistas políticos Diego Rivera, David Alfaro Siqueros e Jose Clemente Orozco, Tamayo deu as costas à chamada Arte Nacional, inaugurada após a revolução de 1910, desenvolvendo uma linguagem plástica que integra primorosamente cores e texturas. Atacado pela crítica nacionalista, foi obrigado a se mudar para Nova York. Viveu também por 14 anos em Paris. Quando, em 1950, foi premiado na Bienal de Veneza e o mercado mexicano de arte curvou-se à qualidade de seu trabalho, Tamayo conseguiu voltar a seu país.
Apesar de Rivera e Frida Kahlo serem mais conhecidos no exterior, foi Tamayo quem construiu a base da Arte Contemporânea Mexicana. Os elementos que mais a caracterizam – cores fortes, abstracionismo e “realismo fantástico” – estão muito ligados a Tamayo, que consegue transpor a imensidão dos murais, em quadros de cavalete.
No Brasil, Tamayo recebeu o Grande Prêmio da Bienal de São Paulo de 1953 e, na Bienal de 1977, foi homenageado com uma sala repleta de gravuras, óleos e murais de sua autoria.
Morreu em 1991, depois de ter criado no México dois museus, um na sua cidade natal, para apresentar sua coleção de arte e arqueologia pré-colombiana e outro, na cidade do México, para sua coleção de Arte Moderna internacional.
Fonte: MAC/USP.
Contatos
Endereço:
Rua Duque de Caxias, 649 - CEP: 90010-282,
Centro Histórico - Porto Alegre/RS
Email:
contato@galeriaespacoculturalduque.com.br
Telefone:
(51) 3228.6900